As exportações portuguesas de cortiça alcançaram “um marco histórico” no primeiro semestre de 2023, com um total de 670,435 milhões de euros, representando um aumento de 3,2%, revela a Associação Portuguesa da Cortiça (APCOR).
Em comunicado, a APCOR adianta que as exportações aumentaram 3,2% em valor em comparação com o mesmo período do ano anterior, um crescimento “ainda mais significativo considerando que as quantidades exportadas diminuíram cerca de 15%, o que revela que o crescimento resulta do valor acrescentado dos produtos exportados”.
João Rui Ferreira, secretário-geral da APCOR, afirma, citado no mesmo comunicado, que “o setor conseguiu, num momento difícil em termos de procura, crescer em valor resultado de uma combinação de fatores, desde logo por via de um mix de produtos de maior valor acrescentado, mas também de todo o trabalho que o setor tem feito em prol do incremento da performance técnica dos seus produtos e da promoção internacional da cortiça”.
Além disso, a associação destaca “a adaptação às tendências globais e às necessidades do mercado” como fatores “cruciais para o sucesso e resiliência do setor”, perante a “conjuntura internacional económica menos favorável de abrandamento da procura”.
“Apesar do crescimento, temos vindo a registar uma tendência de abrandamento ao longo do ano e os dados da conjuntura internacional não nos fazem antever uma alteração deste abrandamento no segundo semestre”, garante João Rui Ferreira.
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