8 Julho 2020      09:56

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Estudo realizado no Alentejo mostra os benefícios da esteva na dieta animal

Uma investigação realizada no Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Alentejo (CEBAL) concluiu que existem vários benefícios na utilização de esteva na alimentação animal.

O projeto “CistusRumen – Utilização de Esteva na Alimentação de Ruminantes – Melhoria da eficiência alimentar e da qualidade dos produtos e redução do impacto ambiental” reuniu mais de 30 investigadores de 7 instituições nacionais durante 48 meses, com o objetivo de explorar a utilização da esteva ou dos seus extratos na dieta de ruminantes.

Segundo os resultados do estudo, “a utilização de esteva ou de extratos de taninos condensados de esteva, nas dietas de ruminantes (como ovinos e caprinos) pode ser uma estratégia promissora” para aumentar “a eficiência alimentar”, “a saúde animal dada o efeito antiparasitário identificado em borregos e cabras leiteiras”, e “a qualidade dos produtos, pela melhoria da estabilidade oxidativa da carne e da sua composição em ácidos gordos”.

Durante este mês de julho a conclusão do projeto CistusRumen será disponibilizada no site do mesmo e através das redes sociais do CEBAL, com a publicação de diversos vídeos sobre a investigação, além dos principais resultados desta, que mostram o potencial deste recurso endógeno para aplicações na alimentação de ruminantes.

Este potencial também irá ser apresentado na exposição fotográfica “Esteva – Um recurso endógeno de valor acrescentado”, que será disponibilizada em formato vídeo.

O projeto CistusRumen foi financiado pelo programa Alentejo 2020 e coordenado pelo Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Alentejo, contando com a participação do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) – Polo Santarém, da Universidade de Évora, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa e da Universidade de Aveiro, e também com a colaboração do Centro de Experimentação do Baixo Alentejo da Direcção Regional de Agricultura e Pesca do Alentejo (CEBA-DRAPAL) e do Instituto Superior de Agronomia.