Está aqui

Sociedade

Grito!

Sinto revolta. Estou revoltada. Sai dentro de mim. Vivo contigo há dois anos. Dois anos. Estou a chegar ao limite. Vou rebentar. Ar. Preciso de ar. Continuas a sufocar-me. Já não tenho ninguém para me salvar. Perdi-o. Perdi-o como perco vida a cada dia que passa. Há lágrimas no chão. Lágrimas que refletem o meu rosto. Esperança. O que é isso? Devia saber melhor o que significa. Mas não sei. Suplico. Suplico. E volto a suplicar. Não passam de meras súplicas. Estou presa. É um ciclo vicioso. Sento-me no chão. Está frio. Afinal ainda sinto. Sinto? O tempo não para. Estou assustada.

Verne – O Verme Do Verbo

Sobrevivi. Eu, hoje, sobrevivi. Não sorri. Não me ri. Não brinquei. Não me senti feliz. Nem me senti triste. Muito menos, vivi. Eu apenas sobrevivi; e tudo bem com isso. E se tudo o que eu fiz hoje foi aguentar-me até chegar a casa, abrir a porta do meu quarto e atirar-me para o colchão da cama, já foi alguma coisa; fiz algo, e estou orgulhosa de mim mesma.

Ulisses

Passaram-se tantos anos desde isto me aconteceu. Hoje ainda me lembro bem da noite. Ainda me lembro bem de ti, meu amigo! Foi numa casa de cada de fados em Lisboa. Brincaste comigo e disseste-me que a cidade tinha o teu nome! Ter-se-ia chamado Olissipo por tua causa, que terias lá estado há muitos anos, na tua epopeia e eu, sim está bem - Tu e todos os outros que estão aqui neste restaurante e já beberam duas cervejas. Aliás, para me embebedar precisarias muito mais do que isso... mas se te chamas Ulisses, até te dou um desconto. Até me disse, olha...

“A Maçonaria no Alto Alentejo” vê a luz do dia este sábado

Há um livro que promete desvendar alguns mistérios e contar algumas histórias: chama-se “A Maçonaria no Alto Alentejo 1821-1936”, da autoria do professor António Ventura, e será apresentado este sábado, no Alto Alentejo, em Portalegre, terra natal do autor.

No Centro de Congressos da Câmara de Portalegre, a apresentação da obra será feita por Maria de Fátima Nunes, professora catedrática da Universidade de Évora, decorre a partir das 16h30.

Na iniciativa estará também a Escola de Artes do Norte Alentejano e que tocará algumas músicas.

Incêndios Austrália vs Incêndios Amazónia 

A Austrália viveu recentemente uma das suas piores temporadas de incêndios florestais, alimentados por temperaturas elevadíssimas e meses de seca extrema.

Os incêndios na Austrália consumiram quase 8 milhões de hectares (equivalente a quase a totalidade do território português), provocaram 24 mortos e mais de 1300 casas ardidas.

Mais que barulho e festa: Estudantes de Évora são solidários

A Associação Académica da Universidade de Évora (AAUE) quer mostrar à cidade que é parte integrante da mesma e quer ter um papel ativo na sociedade local, mostrar que, contrariamente à imagem que muitas vezes se cria, ser estudante é mais que festas e barulho e que há uma relação entre a academia e a cidade e que se baseia no dar e receber, de parte a parte.

Assim, a AAUE, em representação de todos os estudantes da academia, entregou, esta semana, um cheque no valor de 1074€ à Associação Chão dos Meninos, onde foram recebidos pela vice-presidente da direção, Paula de Deus.

Terras sem tempo

O termómetro marcava 43 graus centígrados, uma temperatura que já se tornara normal por aqueles lados. Situada no fundo de um córrego, havia uma casa pequena, pintada de branco e com paredes tão grossas que não deixavam que, durante o dia, esse calor que se fazia sentir entrasse lá dentro. Durante a noite, porém, quando o Sol fugia, o calor escondia-se naquela casa. Lá dentro, os 43 graus do calor ficavam escondidos, até que o escuro e o frio da noite se fossem embora, aos primeiros raios de Sol.

Mais um que já foi, mais um que vem

Chegamos a mais um final de ano. Pode parecer impressão minha, mas com o passar deles, dos anos, parece-me que se sucedem mais rápidos, como o passar dos meses, das semanas, dos dias, das horas…

Fico sempre com a sensação de querer ter feito mais qualquer coisa, de querer ter aproveitado melhor) ainda melhor) cada minuto de 2019.

Com o final do ano chegam também as previsões para o novo ano, as estatísticas e os números do ano que passa e há vários assuntos que gostaria de tocar neste último editorial de 2019.

Antes que o ano acabe ainda lhe falta fazer 25 coisas

Mais um ano passou, um novo começa agora. São 365 novos dias que esperam por si e 365 novas oportunidades de fazer melhor o que ainda não fez.

Mudar de ano é uma época de resoluções. São muitas as coisas que queremos fazer quando um ano se inicia: “No próximo vou deixar de fumar” “Vou fazer dieta!” Vou fazer isto e aquilo e quero conseguir tal coisa” etc, mas para chegar a esses desejos comer as passas com o passar da meia-noite não basta. Para atingir os objetivos, muitas vezes, é necessário mudar-se a si primeiro.

 

Há 25 coisas que ainda deve fazer este ano!

Sacas de serapilheira em nuvens de nylon e de sonhos

No mesmo dia em que fazia 40 anos, Chico Zé amarrou um fio de nylon numa saca de serapilheira cheia de alfarrobas e abalou pelo cerro acima. Levava também consigo uma outra saca de serapilheira repleta das mesmas cordas de nylon que o lugar que subia era tão alto que as nuvens se acomodavam a meio e o que estava acima disso, poucos tinham sido os que conseguiram ver. Ambas as sacas iam também cheias de sonhos.

Páginas