Política Nacional

A coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano não tem dúvidas que as obras de ampliação e requalificação do Hospital do Litoral Alentejano, que começaram a semana passada, acontecem agora "devido às lutas dos Utentes".

Em comunicado o movimento esclarece que as obras há 10 anos que eram necessárias e urgentes, e prometidas "pelos diversos Conselhos de Administração" mas só agora avançam pela dimensão que ganharam as reivindicações dos utentes daqueles serviços.

A reivindicação tem uma década mas continua sem respostas. Falamos do problema do trânsito de pesados dentro da cidade de Santiago do Cacém e que voltou à agenda da autarquia com Álvaro Beijinha, presidente daquele município do litoral alentejano, a exigir no início do mês às Infraestruturas de Portugal (IP), a construção de uma circular a Santiago do Cacém que afaste o trânsito de pesados da cidade, prevista no Plano de Urbanização da Cidade, desde 1998.

Pode parecer irónico o título mas com a falta de médicos obstetras que impedem o preenchimento da escala de serviço no Hospital de Beja no dia 31 de dezembro, vai ser difícil ter acompanhamento especializado nos partos que possam ocorrer naquela data.

Para já e como solução para as situações urgentes, está previsto o reencaminhamento de pacientes para o Hospital de Évora. À Rádio Pax, a administração da Unidade de Saúde do Baixo alentejo (ULSBA) confirmou a situação no entanto estão “a fazer contactos para que o problema seja ultrapassado o mais depressa possível”.

O Secretário de Estado do Ambiente Carlos Martins esteve ontem, 18 de dezembro, numa visita à Barragem de Pego do Altar e de Vale do Gaio em Alcácer do Sal, no âmbito da visita da Comissão de Ambiente e Ordenamento do Território, na sequência das preocupações levantadas pela autarquia, pelos produtores de arroz da região, assim como da Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Sado e Associação dos Agricultores de Alcácer do Sal.