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Opinião

E SE A MORTE FIZESSE UMA PAUSA?

E se não houvesse morte? Se as pessoas simplesmente deixassem de morrer? Após séculos e séculos à procura do elixir da juventude, buscando sem fim um meio de deter o tempo, julgando escapar às suas presas, eis que Saramago nos diz nas Intermitências da Morte que é necessário morrer. Porquê? Ninguém quer morrer. No entanto, por uma infinidade de razões, a morte, além de ser parte da vida, torna-se imprescindível e surpreendentemente desejável, nem que seja de um ponto de vista sanitário. Pois, infelizmente, a ausência de morte acarreta danos colaterais, como era de esperar.

ESCRITA DO SUDOESTE

Esta é uma história dentro da história. É a história de um povo que viveu há mais de dois mil anos e do qual não se sabe tanto quanto se gostaria de saber. Sobre um povo que a BBC quis conhecer melhor e recentemente filmou uma série em Loulé e Almodôvar. Em parte, não sabemos muito porque ainda não o conseguimos ler e só quando conseguimos ler alguém ou algo é que ficamos a saber muito mais sobre as pessoas ou sobre as coisas. Mas esta é, essencialmente, uma história de pedras, de estelas e de lápides funerárias que se escondem e têm vindo a ser encontradas no Alentejo e Algarve.

ESTUDOS DE OPINIÃO: INFORMAR OU INFLUENCIAR?

Com a proliferação de estudos de opinião nos media (novos e tradicionais), o cidadão comum tem acesso a informação, sobre as preferências e atitudes dos seus co-cidadãos, que poderá influenciar as suas tomadas de decisão, sejam elas de consumo, eleitorais ou outras.

No caso particular das sondagens pré-eleitorais, está comprovado que os resultados difundidos afectam a decisão de voto no dia das eleições, ao fornecer indicadores que alteram a expectativa do eleitor quanto ao resultado das eleições.

NÃO HÁ ESPAÇO PARA BAD BOYS

Os indícios estavam à vista para quem queria ver e começaram com o afastamento do ministro das Finanças grego das reuniões de negociação europeias.

Nem o próprio Varoufakis queria acreditar, sendo o primeiro a desmentir qualquer desentendimento ou afastamento das principais decisões do executivo e das reuniões com a Europa, mas a verdade é que quando este foi afastado das negociações, com a desculpa que seria melhor outra pessoa com um perfil mais diplomático e menos rígido nas posições, foi sem dúvida um indício forte do que estava para vir, acabando na sua inevitável demissão do cargo de ministro das Finanças, depois de todo o esforço pelas ideias e ideais do governo e do seu líder Alexis Tsipras.

TRAGÉDIA GREGA

Começo com uma chamada de atenção: se não gosta de polémicas, volte para a semana, que esta crónica é capaz de não lhe agradar!

Dia 5 de julho: os Gregos votaram “Não” no referendo e desde logo o mundo regozijou com esta vitória, que os Gregos são um povo de coragem (que para muitas pessoas é acentuada no “o”), que fizeram ver à Troika que não se brinca com as pessoas e com a democracia. E há tanta coisa a dizer sobre o referendo…

PARA QUANDO UMA DEMOCRACIA PARITÁRIA EM PORTUGAL?

Se ambicionamos uma nova forma de fazer política, se queremos o rompimento com o estado atual da política em Portugal e desejamos uma ruptura democrática, então uma opção fundamental é equidade política de género.

A democracia paritária é uma outra forma de fazer política e de valorizar a democracia através da afirmação do direito à igualdade, onde mulheres e homens se encontram representadas/os, exercendo a mesma força e influência política e social.

200 EUROS POR ANO PARA CORRER

Um runner Português gasta 200€/ano em equipamentos de corrida.

A notícia de hoje não é nova e tem por base um estudo levado a cabo em 2014 pelo IPAM – The Marketing School, intitulado “Prática da Corrida em Portugal”.

PROPOSTAS BLOCO DE ESQUERDA

Retomamos esta semana a análise das propostas programáticas conhecidas até agora, sendo que a sorte desta semana pertence ao Bloco de Esquerda.

O programa está disponível em http://www.bloco.org/media/manifestolegislativas2015.pdf e divide-se em cinco pontos principais: Europa; Trabalho; Estado Social; Justiça e Igualdade e Bens Comuns.

JOSÉ JOAQUIM DE SOUSA REIS

Há figuras na Serra do Caldeirão, ainda do lado de cá, no Alentejo, embora já numa fronteira em que não se diferencia bem o Alentejo do Algarve, que nos fazem recordar tempos idos. Há, na memória coletiva dos habitantes, ainda hoje, referência dessas pessoas. Todas elas já foram parte de um universo que se ficcionou mais do que se manteve fiel ao real.

IDEIAS À BEIRA-MAR PLANTADAS

Em tempos Portugal deu novos mundos ao mundo. Um primeiro motivo foi o facto de estarmos mesmo aqui à beira-mar. Com praticamente metade da nossa fronteira virada para o mar, era para aí que tínhamos que conquistar algo. Muito provavelmente um outro motivo estava relacionado com o facto de que os portugueses tinham de fazer algo para “sobreviver”. E com isso inventaram as caravelas e vários instrumentos de navegação, tendo transformado o mundo que era plano em algo mais redondinho. E com isso mostrámos que conseguimos ser grandes!

Hoje em dia a história repete-se. Seja porque os níveis de desemprego são elevados, seja porque continuamos a ter grandes capacidades, seja por que motivo for, os Portugueses continuam a dar que falar por esse mundo foram com as suas inovações.

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