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Opinião

A CANETA E O ARTISTA

A palavra poética é oportunista, pois permite interpretações. Com uma caneta na mão sou um artista e posso, se me utilizar das ideias certas, estimular multidões. Para quem pratica esse ofício, um dia chega aquele momento odioso em que o erro acontece. Você pega a referência errada, usa uma fonte fraca, ou fracassa, acidentalmente ou não, no português. Aí o Diabo entra em cena.
 

FEBRE AMARELA

À data em que esta crónica se encontra a ser escrita, estão a caminho de Lisboa, milhares (segundo a comunicação social) de pais e alunos que se irão manifestar contra os cortes no ensino privado.

Não pondo em causa o direito à manifestação é sem dúvida de censurar a utilização abusiva feita por pais e professores dos seus filhos e alunos em toda esta polémica.

Ver crianças em manifestações a gritar palavras como “liberdade” mexe com qualquer um e coloca-nos a pensar seriamente em todo o movimento que se anda a criar em torno da cor amarela.

DAS PRAIAS DE ANTIGAMENTE

Não vos quero falar das praias do nosso Alentejo que, na década de 70, assistiram a uma chegada massiva de turistas, nacionais e estrangeiros (os tais do “pé descalço”) que revestiam, com pequenas tendas, os nossos campos dunares.

Não vos falarei tampouco das praias alentejanas que, em meados do séc. XX, depois de invernarem, solitariamente, com o mar e o vento eram ocupadas, durante a época estival, pelos “campaniços” que, vindos do interior, chegavam ao litoral em carros de toldo engalanados, puxados por bois e pela vontade de aspirar o ar do mar.

DESAFIO Nº 3: MÃE E FILHA

Há cinco anos, a mãe tinha o quadruplo da idade actual da filha. Daqui a 5 anos, a idade da filha será um terço da idade actual da mãe.

Quais são as idades da mãe e da filha, presentemente?

 

 

 

 

Solução:

Tomemos como ponto de partida a seguinte tabela

 

Idade actual

Idade há 5 anos

O CÉU AZUL

Do céu azul viam-se as planícies secas do Alentejo. Na imensidão do restolho, já despojado do trigo que nele nascera, estava a terra seca, castanha e dividida entre torrões. Não se viam, na distância do doirado e de uma ou outra interrupção verde e castanha dos sobreiros e azinhos que subsistiam, diferenças. O Sol, esse, difundia calor em toda a planície como se fosse um aquecedor a gás e quisesse deixar as ondas de calor invisíveis a queimarem a pele dos que, a esta hora do dia, se aventuravam no meio do campo.

A GRAVATA AMARELA

Eu desconfio que algo de muito grave se passa, sempre que um âncora de telejornal aparece com uma gravata que não combina com o fato. Quando tal gravata também destoa completamente do cenário, então, eu corro a limpar o bunker, a estocar água e comida.

Brincadeiras exageradas à parte, não podemos mais nos enganar: em televisão, cada segundo do que vai ao ar e cada centímetro do que é visto pelo telespectador são calculados ao detalhe. Nada pode estar fora do lugar. O tipo de experiência porque passamos ao assistirmos à TV é mais exigente do que parece de início.

DOS FERIADOS, DA GESTÃO E DA PRODUTIVIDADE

No momento em que escrevo este artigo, oiço um debate entre um representante da confederação da indústria e um dirigente de uma das centrais sindicais. Este debate é motivado pela hipótese de juntar os feriados aos fins-de-semana, acabando com as “pontes”… em particular nos feriados móveis.

E O SIMPLEX+ DA POLÍTICA?

A minha filiação partidária não me impede de reconhecer algumas reformas e soluções importantes por parte do actual Governo. Aliás, enquanto militantes de Partidos políticos jamais devemos ter uma militância fanática ou clubista, que por sua vez só priorizam os interesses partidários e não os verdadeiros interesses de uma comunidade, concelho, região ou país. E tais militantes existem, infelizmente, em todos os partidos políticos.

AS PERSONAGENS ECONÓMICAS DO 35

Perdoem-me os leitores que não são do Benfica, mas eu estou feliz porque o meu clube é tricampeão e alcançou o 35. Não vou dissertar sobre as vitórias e as derrotas, sobre as polémicas, sobre os discursos cruzados ou sobre episódios desta época desportiva. Para isso há jornais e comentadores desportivos. A minha crónica é sobre Economia. Por isso, vou pegar numa lista de economistas famosos, e vou cruzá-la com alguns jogadores do Benfica.

DEDUÇÕES DEVASTADORAS DE UM CICLO (IM)PARÁVEL

No último século, os avanços tecnológicos operados na área da saúde e no sector agroalimentar, trouxeram consigo um ciclo vicioso de destruição dos recursos naturais, que a cada novo início é amplificado por força do crescimento populacional.

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