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Opinião

E QUE TAL UM OE A PENSAR NO NOSSO FUTURO?

Sexta-Feira será conhecido finalmente o Orçamento de Estado (OE) para 2017 para ser debatido e votado na generalidade e posteriormente na especialidade.

Estando no último trimestre de 2016, considero importante fazermos uma breve reflexão do que tem sido esta Governação apoiada pelo PCP, BE e PS, antes de se passar à discussão do próximo OE:

-Em Agosto de 2015 a dívida pública Portuguesa era de 229€ mil milhões, em Agosto de 2016 já ia em 243€ mil milhões. Só desde as eleições a dívida em vez de descer, teve o preocupante aumento de 5%. Atingindo máximos históricos;

COMO NÃO MUDAMOS, MUDA O CLIMA

Setembro de 2016 será inscrito na história universal como marco importante para o clima mundial.

O PASSADO PRESENTE NO FUTURO

Em tempos longínquos, o nosso país era de tal forma abundante em vegetação que conseguiríamos percorrer a distância que separa o Algarve do Minho, caminhando sobre as copas das árvores, sem nunca tocar no chão…

O RECONHECIMENTO MERECIDO

Esta semana provou-se que, para além dos jogos de poder e de interesses carreiristas, o mérito ainda tem algum espaço na União Europeia.

Após todas as votações que teve que enfrentar e da candidatura de uma nova candidata promovida pela Comissão Europeia, António Guterres venceu a eleição para Secretário-Geral das Nações Unidas.

Aquando das presidenciais, muitos o apontaram como o único candidato capaz de derrotar Marcelo Rebelo de Sousa, sendo que Guterres se apressou a informar que não seria sua intenção concorrer a tal cargo.

DIAGNOSTICARAM UM TUMOR

Não espere, caro leitor, que este seja um artigo daqueles que o fazem ficar com a lágrima ao canto do olho, tocado e emocionado. Este artigo não é um artigo que o vai deixar a pensar na sua longa vida e nas escolhas mais felizes ou infelizes que tomou. Não procuro, de maneira nenhuma, que tente uma caminhada nos meus sapatos (tenho o pé pequeno, de pouco lhe serviria) ou que me procure com palavras carinhosas. – Eu não sei ser assim e aquilo a que uns chamam falta, eu chamo força. Uma força que é mais personalidade que traço de personalidade.

NÚMEROS PRIMOS

Eram dois primos. O Zé Sete e o António Onze. Eram primos por parte da mãe e tinham nascido na mesma aldeia do distrito de Beja. Moravam na mesma rua, com um intervalo de três casas entre eles. Eram, além de primos, muito amigos e tinham, desde que nasceram praticamente, brincado sempre juntos e passado tempos e tempos fazendo corridas de carrinhos de rolamentos na eira perto da aldeia. Um, como dizia o sobrenome, tinha sete anos e o outro onze. Isto para não divergir do que até aqui se tem dito das famílias.

VIVA PORTUGAL

Voltamos a celebrar, num feriado, o dia 5 de Outubro…e como em tantos outras efemérides, poucos sabem verdadeiramente o que festeja… Para os Republicanos, é a implementação da República Portuguesa, no entanto para os Monárquicos (aqueles que ainda conhecem a história) comemora-se o 873º aniversário da pátria.

Poucos países podem gabar-se de festejar quase 9 séculos de história… poucos países encontram as suas fronteiras estáveis desde tão longínquos tempos.

A PROMISCUIDADE DAS BARREIRAS

Muitos se lembram do embate ideológico de até há poucas décadas atrás liderado pelos Estados Unidos e União Soviética: a atuação dos mercados livres contra a propriedade comum dos meios de produção. Essa não é mais a realidade atual, assistimos pois ao embate entre os internacionalistas e os conservadores ou nacionalistas.

AUSTERIDADE À LA SOCIALISTA

Numa altura em que o atual governo estuda a hipótese do aumento da carga fiscal sobre o alojamento local, equalizando-o com a prática que decorre com o arrendamento habitacional, fica bastante claro que o executivo que prometeria “virar a página da austeridade” apenas tenciona adicionar um novo capítulo ao livro que, pelo caminho percorrido, não terá um término expectável num futuro próximo. Quem teceu fortes críticas ao anterior executivo pela sua política orçamental, dotada de constrangimentos tributários, hoje fá-lo por pura opção, sendo ideológica ou não.

O CRESCENTE FUNDAMENTALISMO LAICO

Estamos prestes a concluir mais uma época estival. Vem aí o regresso aos hábitos diários, à rotina instalada pelas circunstâncias, à cadeira de secretária com a mesma disposição de sempre e à azáfama das compras do material escolar para o inicio do ano letivo.

Para trás, ficou amarrado, em modo pausa, o conjunto de inquietações e preocupações que muitos enfrentam. Contudo, há um episódio que me ficou cravado na memória, um daqueles que a comunicação social adora mexericar e repetir durantes os períodos noticiosos.

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