22 Junho 2024      08:35

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Partilhar as redes sociais

Tudo começou há uns anos atrás, a culpa foi da invenção dos computadores e da internet, posteriormente.

Foi, é e será a invenção que, diria de forma meramente especulativa, que mudou o mundo a seguir à roda. Mas isso sou eu que não sou especialista e para fortes argumentos científicos baseados na enciclopédia de La Palisse (quase tão conhecida como a Brittanica) o melhor local para expor esses conhecimentos são as redes sociais. Aí sim, todo o conhecimento escondido floresce e propaga-se, como uma erva daninha, mas no bom sentido claro.

Façamos uma retrospetiva da evolução das redes sociais e meios de comunicação virtuais para aqueles que já não são desse tempo. Eu cá até já me posso considerar dessa geração, mas muitos outros, bem mais novos haverá que muito melhor as dominam e conhecem.

Primeiro apareceu um chat qualquer do qual já não me lembro do nome, depois o IRC, depois veio o Orkut, depois chegou essa conhecidíssima rede hi5, pela qual todos, ou quase todos, os da minha geração, passaram.

Ainda, no meio, vieram o MySpace e outras mais até 2007. Por volta dessa altura,

Apareceu uma muito restrita rede social chamada Facebook. Devo ter sido dos primeiros a registar-me, através de amigos. Estava eu na África do Sul e pertencia à rede desse país. A partir daí expandiu-se, sem restrições regionais.

Continuo a ter Facebook. Dizem-me que as gerações mais novas já não se interessam tanto por essa e são os instagrams e os tik toks e os snapchats desta vida que lhes cativam a atenção.

Por falar em Instagram, nesse registei-me em 2014, mais ou menos. Tudo passou a funcionar a partir do telefone, embora se recorra por vezes ao computador. Talvez tenhamos uma grande dependência das redes sociais, talvez no sintamos sozinhos e estas sejam a nossa companhia. Por outro lado, gostamos de partilhar as nossas alegrias, de deixar que os outros conheçam a vida que vivemos, as emoções que sentimos, os momentos especiais. Tantas vezes, as que gostaríamos de viver, quando jogamos aqueles jogos que dizem tanto de nós, mas ao mesmo tempo nos roubam os dados pessoais.

As redes sociais, quer queiramos, quer não, são parte da nossa vida pública e privada e tão cedo não as vejo a desaparecer.

Gosto de ver a felicidade dos outros, os momentos especiais e momentos construtivos. Gosto de ver e partilhar tudo aquilo que nos faz crescer ou orgulhar de nós e dos outros. Não gosto de comentários que devastam e denigrem

os iguais, que destilam veneno, que de outra forma não teriam coragem.

Porém, assim são as redes sociais e assim somos todos nós, como o Yin e o Yang, uns dias melhor, outros dias pior. E os emojis, esses variam consoante o humor. A verdade, em jeito de conclusão, é que quando partilhamos nas redes sociais, partilhamos quem somos!