A concentração de pólen na atmosfera pode subir em Portugal continental a partir da próxima segunda-feira (06), chegando a valores de risco moderado a elevado, caso se confirmem o fim da chuva e o aumento da temperatura.
Esta informação encontra-se no Boletim Polínico da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), respeitante aos dias 03 a 09 de maio.
“Durante o fim de semana, a concentração polínica deverá manter-se baixa a moderada, pelo efeito de “lavagem da atmosfera”, causado pela precipitação, que está prevista ocorrer em Portugal continental”, pode ler-se no boletim, citado pela agência Lusa.
A previsão da SPAIC indica que, a partir de segunda-feira, os doentes alérgicos enfrentam um risco elevado nas regiões do Alentejo, da Beira Litoral, da Beira Interior, de Lisboa, de Setúbal e do Algarve. Já nas regiões de Trás-os-Montes e Alto Douro e de Entre Douro e Minho, o risco é moderado a elevado.
Para as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, a SPAIC prevê que, na próxima semana, haja uma concentração polínica baixa.
Em todo o caso, a SPAIC aconselha a que se “esteja atento à previsão de meteorologia, para complementar a previsão polínica”.
No que respeita à origem dos grãos de pólen, predominam no continente os “das árvores oliveira, pinheiro, carvalho, azinheira e sobreiro e das ervas gramíneas, tanchagem, urtiga, azeda e urticáceas (inclui a parietária)”.
No Algarve, no Alentejo, em Lisboa, em Setúbal e na Madeira, em particular, “observa-se a polinização do quenopódio”. No Norte e no Centro do país, o que mais se destaca é o pólen da bétula.
Nas regiões autónomas, o pólen vai ser “maioritariamente proveniente” do pinheiro e do cipreste (criptoméria, no maior dos arquipélagos) e das ervas urticáceas (entre as quais se encontra a parietária), da urtiga, da tanchagem e das gramíneas.
Fotografia de observador.pt