Caro diretor e queridos leitores,
Deixei o espelho em casa sem que ele tivesse que refletir ninguém, mas certamente estão acontecendo muitas coisas dentro dele, que saberemos quando voltarmos, dentro de alguns dias.
Eu precisava de viajar, não de fazer turismo.
O viajante é um peregrino não religioso.
A curiosidade que o move é respeitosa.
Ele quer fazer parte de algo que procura.
Ele também quer que seja uma jornada para dentro de si, para dentro do que ele já foi ou que gostaria de ser.
Ele quer ser mudado pela viagem e, por isso, vai.