Novo Hospital Central do Alentejo

Um robot está a ser utilizado pela primeira vez em Portugal na construção do Hospital Central do Alentejo, em Évora.

Em comunicado, a empresa responsável, a espanhola ACCIONA, refere que este robot HP SitePrint, que consiste numa “pequena unidade móvel equipada com rodas e uma cabeça de impressão”, foi desenhado para “melhorar a eficiência do trabalho delineado de uma obra”.

Segundo a mesma fonte, o robot HP SitePrint é capaz de “imprimir linhas e textos diretamente nas superfícies” e é “colaborativo”, isto é, precisa sempre de um operador humano.

A Comissão Europeia (CE) acaba de anunciar que mais de 40 milhões de euros do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) vão financiar a construção do novo Hospital Central do Alentejo, que está a ser edificado em Évora.

Segundo Elisa Ferreira, comissária da Coesão e Reformas, citada pela agência Lusa, “graças aos Fundos da Coesão, este projeto vai melhorar a qualidade de vida de muitos europeus, incrementando o acesso aos cuidados de saúde para cerca de 470 000 pessoas, o que aumentará a prevenção, a deteção precoce e o tratamento de doenças”.

O Governo admitiu que um agravamento da situação de guerra poderá “condicionar o cumprimento” dos prazos previstos para a conclusão das obras do novo Hospital Central do Alentejo, avança a agência Lusa.

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, enviou esta resposta no final de setembro, no seguimento de questões colocadas pelo grupo parlamentar do PSD, e que agora foi divulgada pelo partido.

A Ordem dos Médicos (OM) defendeu que o novo Hospital Central do Alentejo, que está em construção em Évora, representa “uma oportunidade para reorganizar” a medicina e a prestação de cuidados à população da região.

Em declarações à agência Lusa, Alexandre Valentim Lourenço, presidente do Conselho Regional do Sul da OM, afirmou que “o novo hospital é um marco para a região e uma oportunidade para reorganizar a forma como se organiza a medicina e os cuidados à população”.