Em Évora, numa parede da Rua José Elias Garcia, há um graffiti, fotografado em diversas ocasiões e divulgado na internet, que me marcou tanto pela pujança da ideia veiculada como pela justeza da justaposição intensa e incisiva de duas simples palavras: “Impotência Cultural”.
Confesso que sempre que o vejo, sorrio, para não chorar, e, invariavelmente, materializa-se na minha mente a ideia de um mundo frio e hipócrita, que não assume a sua mediocridade, disfarçando-a com floreados hostis de tradição.