Ambiente

Em 2012, lançaram-se no projeto agrícola “Canteiro da Luz”, que, além das boas práticas ambientais na agricultura, produzem plantas aromáticas e medicinais em modo biológico.

Em abril foram destaque no Made in Alentejo, ficámos a perceber que o projeto surgiu como modo de rentabilizar os terrenos da família e que, apesar do desconhecimento na área, defendiam que a vontade de fazer bem e a ambição de fazer melhor, além de uma aprendizagem e humildade, são fulcrais para o sucesso. Falamos dos irmãos alentejanos José e Filipe; dois empreendedores natos com uma forte relação com a Aldeia da Luz, por via familiar.

Hoje, para se ser reconhecida como unidade turística de excelência já não basta ter serviços de topo, instalações sofisticadas ou know-how de elite. As boas práticas ambientais, a sustentabilidade e até a proactividade na conscencialização de trabalhadores e clientes contam mais que nunca.

A análise do Índice Sintético de Desenvolvimento Regional, referentes a 2013, foi hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e revelou que, ao nível do índice de qualidade ambiental, o Alto Alentejo é líder (110,72), imediatamente à frente da Região Autónoma da Madeira (110,22), Trás-os-Montes (108,61) e Beiras e Serra da Estrela (109,42).

O estudo, que este ano incidiu sobre 25 regiões Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS) III – facto pelo qual não permite a comparação com estudos anteriores – revela ainda outros dados interessantes, embora espectáveis, como a liderança da Área Metropolitana de Lisboa (AML) no índice de desenvolvimento regional (106,84), logo seguida do Alto Minho (102,24), Área Metropolitana do Porto (101,15) e Região de Aveiro (101,02).

A cortiça já tem congresso internacional, que vai acontecer em Ponte-de-Sor, de 11 a 13 de Junho. Fomos conversar com o investigador Carlos Manuel Faísca, um dos organizadores, que nos explicou a relevância de um congresso da cortiça, um sector de fileira do Alentejo e porque acontece ele em Ponte-de-Sor.