Chamam-lhe muita coisa, e isso quando os conhecem. De piteira a tabaibo, passando por figo do diabo, mas mais conhecido por figo da Índia (Opuntia ficus-indica) é um cato que cresce em regiões semiáridas, como o Alentejo.
Existente há cerca de 9000 anos e em algumas culturas sul-americanas é tão importante como o milho. Terá chegado à Europa por volta de 1500 por mão de navegadores espanhóis.
É um cato suculento, ramificado, e grande. Pode chegar aos 3 metros de altura e os ramos são achatados. As flores são amarelas ou laranjas, como os frutos que se destacam pela sua suculência e por serem ricos em açúcar, potássio, magnésio, cálcio e vitaminas C, A, B1 e B2.
São utilizados no fabrico de alguns produtos farmacêuticos – sobretudo para o tratamento de doenças urinárias, das vias respiratórias ou como diurético – e das sementes extraem um óleo, algo semelhante ao "aloe vera", e que é utilizado para produtos de cosmética.