25 Janeiro 2024      09:43

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Misericórdia de Santiago do Cacém investe 1,5M€ em novo lar de idosos

A Misericórdia de Santiago do Cacém vai avançar com a construção de um lar de idosos em Vila Nova de Santo André, num investimento de 5,1 milhões de euros.

Em declarações à agência Lusa, Jorge Nunes, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém, disse que a primeira pedra da futura Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI), com capacidade para 60 camas, foi lançada esta terça-feira, estando prevista a conclusão da obra no prazo de “um ano e meio”.

O futuro equipamento vai contar com duas salas de refeição, 22 quartos duplos, oito quartos simples e oito quartos mistos, serviços de enfermagem, ginásio com reabilitação e fisioterapia, apoio domiciliário, centro de dia e 58 instalações sanitárias.

O projeto inclui ainda um espaço de receção e sala de espera, “snack-bar”, cabeleireiro, gabinetes para técnicos, salas de reuniões, balneário para colaboradores e salas de atividade e convívio.

O investimento de 5,1 milhões de euros conta com uma comparticipação financeira do programa PARES, no valor de 2,3 milhões de euros, e da câmara municipal, que também cedeu o terreno, no montante de 500 mil euros.

A futura ERPI será uma resposta para a enorme procura que existe nesta região, sendo expectável que, “no dia em que abrir, fique cheio”, afirmou Jorge Nunes, acrescentando que o terreno onde ficará instalado o equipamento “permite a sua ampliação”.

Além do lar de idosos, o provedor avançou que a misericórdia tem ainda prevista a construção de uma creche e de um projeto de habitação colaborativa, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), num valor global de 8,5 milhões de euros.

“Vamos aproveitar uma linha de crédito para construir uma nova creche e vamos lançar o concurso público para a construção de 14 apartamentos para trabalhadores, nomeadamente da misericórdia, que muitas vezes deslocam-se para esta zona para trabalhar, não têm uma casa para morar e o preço que encontram é superior ao do vencimento”, explicou o responsável.

Já a vice-presidente do Instituto de Segurança Social, Catarina Marcelino, destacou “a vontade coletiva, com o Estado e as instituições, para que estas obras aconteçam”, realçando que a futura ERPI “é importante para Santo André”, pois não havia uma resposta deste género no território.

“É mais do que necessário este esforço coletivo que estamos a fazer e hoje [terça-feira] é um dia muito importante, porque o lançamento desta primeira pedra é o início de uma obra que se vai concluir”, destacou a vice-presidente. 

 

Fotografia de publico.pt