Está aqui

Produção

Moura acolhe produção de painéis solares e baterias

A primeira fábrica do mundo a produzir, em simultâneo, painéis fotovoltaicos flexíveis e baterias de lítio já está a laborar em Moura, após um investimento de cinco milhões de euros.

Em declarações à agência Lusa, Miguel Matias, gerente e um dos fundadores e investidores da LuxOEnergy, indicou que a unidade fabril contratou os primeiros 15 funcionários e iniciou a produção no final do ano passado.

Projeto de aço verde em Sines quer arrancar produção em 2028

A empresa sueca H2 Green Steel, especializada na produção de “aço verde” através da descarbornização do processo de transformação do minério de ferro, encontra-se à espera de “luz verde” da RESP (rede elétrica de serviço público, operada pela REN) para avançar em Sines, estando marcado o arranque da produção para o final de 2028.

Apoio à Produção Nacional aprovou 53 projetos no Alentejo

O Programa de Apoio à Produção Nacional (PAPN), até à data, aprovou um total de 1.701 projetos, dos quais 53 são no Alentejo.

Estes projetos representam um investimento total de 250 milhões de euros - 123 milhões correspondem a fundos europeus – e permitiram a manutenção de 19.668 postos de trabalho, como revela a informação prestada pelo Ministério da Coesão Territorial.

Cerca de um terço dos projetos aprovados localizam-se no interior: 577.

Clever Leaves aumenta produção de canábis medicinal em Odemira

A empresa Clever Leaves vai expandir a sua área de produção de canábis para fins medicinais na zona de São Teotónio, no concelho de Odemira, para aumentar a exportação e reforçar a área de investigação científica.

Em comunicado, citado pelo Correio Alentejo, o produtor norte-americano revela que a expansão já foi aprovada pelo Infarmed, entidade reguladora com a tutela da indústria farmacêutica em Portugal.

Área de produção de canábis medicinal em Odemira vai aumentar

A empresa Cleaver Leaves anunciou que vai expandir a sua área de produção de canábis para fins medicinais no concelho de Odemira, para aumentar a exportação e reforçar a área de investigação científica.

Em comunicado, citado pela agência Lusa, o produtor norte-americano de canabinoides de qualidade farmacêutica revelou que a expansão já foi aprovada pelo INFARMED, entidade reguladora com a tutela da indústria farmacêutica em Portugal.

Neves-Corvo aumentará produção de cobre e zinco em 2022

A multinacional sueco-canadiana Lundin Mining, proprietária da Somincor, estima um aumento da produção de cobre e zinco na mina de Neves-Corvo, no concelho de Castro Verde, nos próximos três anos.

De acordo com o Correio Alentejo, que consultou o relatório operacional para o período de 2022-2024, a empresa estima que no próximo ano a produção de cobre em Neves-Corvo seja de 33 000 a 38 000 toneladas, enquanto o zinco deverá registar uma produção total de 110 000 a 120 000 toneladas.

Tempo seco afeta produção de castanha em Marvão

O tempo seco afetou a produção de castanha em Marvão, no Alto Alentejo, sendo 2021 considerado um ano “muito mau” para o setor, lamentaram os produtores daquela região.

O produtor e empresário José Mário disse à agência Lusa que “a produção da castanha este ano está mal. Eu não me lembro de um ano tão mau como este, nós falámos com as pessoas mais velhas e ninguém se lembra de um ano como este”.

Baixo Alentejo: agricultores alertam para aumento de custos de produção

A Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) apelou ao Governo para que sejam tomadas medidas “que mitiguem os efeitos do aumento dos custos de produção” na sua atividade, adianta o Correio Alentejo.

Em comunicado, a federação explica que em causa estão o aumento dos preços dos combustíveis e também a “escassez generalizada” na oferta de produtos e matérias-primas, que “estão a provocar uma escalada generalizada de aumentos de preços de que não há memória recente, e sem um fim à vista”.

SECA PROVOCA MENOS AZEITONA E MENOS AZEITE

Sendo o Alentejo o maior produtor olivícola nacional, já seria expectável que a seca que atravessa a região tivesse reflexo na quebra da produção de azeite e de azeitona, mais pela necessidade de colher mais cedo que pela quantidade.

Colhendo a azeitona numa fase de maturação precoce – para evitar que as azeitonas se estraguem devido à seca e às altas temperaturas que tem marcado setembro e outubro – a mesma não apresenta a mesma qualidade e produtividade que colhida na fase habitual.

ECONOMIA DAS ALFACES: A TROCA

Na minha crónica anterior falei sobre a importância da tolerância para que filosofias de produção sustentáveis e biológicas pudessem coexistir com lógicas empresariais e económicas, e de que este poderia ser um caminho para deixar para trás o estigma da autossuficiência e conseguir, efetivamente, criar valor para a nossa região.

A certo ponto disse até que era muito giro plantar alfaces em canteiros públicos, mas que não bastava para nos alimentarmos.

Hoje continuo o tema. Hoje será a parte II da economia das alfaces.