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Privatizações

CTT - UM CASO DE PRIVATARIA

Foi o argumento mais usado para justificar a privatização de muitas empresas públicas: o Estado gere mal, os privados é que sabem.

Foi com este discurso de que o privado é que é bom que na última década vimos passar para a mão de privados sectores e empresas públicas importantes, que para além de constituírem pilares estratégicos da economia portuguesa e prestarem serviços essenciais eram empresas lucrativas para o Estado.

ÁGUAS DE PORTUGAL DEFENDE AGREGAÇÃO DE MUNICÍPIOS

Afonso Lobato Faria, presidente da Águas de Portugal, defende hoje em entrevista ao Diário Económico que faltam 3 mil milhões para os investimentos necessários no sector das águas e que para convencer a banca a financiar esta operação (já que os fundos comunitários só disponibilizam 634 milhões de euros) é preciso que as autarquias se agreguem, como foi feito com o número de empresas que fornece a água aos municípios, que reduziu de 19 para 5 empresas.

BEJA, UM AEROPORTO ESTRATÉGICO

Houve mudanças entre a semana passada, em que demos conta da corrida à privatização da TAP e no interesse demonstrado pelo Aeroporto de Beja. Hoje estão apenas em corrida dois pretendentes. Só não mudou o interesse no Aeroporto de Beja.

TAP

São 3 as propostas de plano estratégico apresentadas pelos três candidatos que entregaram ofertas de compra pela transportadora aérea.

De entre as três propostas, a do brasileiro David Neeleman da DGN, do boliviano Gérman Efromovich da Synergy e Miguel Pais do Amaral, da através da Quifel Holdings, além de recapitalização da companhia aérea nacional e da modernização da frota da TAP e até da Portugália, há uma que envolve o Aeroporto de Beja.

DIREITOS COLECTIVOS VS PRIORIDADES PESSOAIS

Sou e sempre serei uma defensora do direito à greve, como fonte máxima do direito de defesa dos interesses dos trabalhadores.

Para mim, todo e qualquer trabalhador tem direito à greve na medida em que o exercício de tal direito não comprometa nem o seu futuro nem o futuro da sua entidade patronal. Pegando na já conhecida frase “a minha liberdade acaba onde começa a liberdade do outro”, podemos aplica-la a situações como a que se passa actualmente na TAP.

Donos de quê?

Na passada sexta-feira não queria acreditar no que estava a ouvir, aquando do discurso do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho quando enaltecia as mudanças no estado do país durante a sua governação, sobretudo na vertente económica professando a seguinte frase: “os donos do país estão a desaparecer, os donos do país são os portugueses”.