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Opinião

NÃO RECUO NEM UM MILÍMETRO

Existem assuntos que pela sua natureza não nos deixam indiferentes. É o caso do abate dos Freixos Centenários na Estrada Nacional 246-1 (Escusa/Portagem) no concelho de Marvão. Em primeiro lugar porque estava lá (ou fui chamado) no dia em que tudo aconteceu e também pela ligação afetiva àquela estrada que tantas memórias me traz, desde os passeios na juventude, como a primeira vez - que não me sai da memória - que fiz aquela estrada ao volante e olhei para o lado direito e vi Marvão radiante entre as árvores.

O TRIUNFO DA MEDIOCRIDADE

Ao nosso tempo, a transformação da realidade, de factos e evidências resulta na mais maléfica e evidente manifestação de louvor à “meritocracia da mediocridade”, segundo a qual tudo se reduz à conciliação de meros interesses individuais, sustentados por perspetivas subjetivas. Nunca, como agora, se viu tamanha recompensa à mediocridade e tamanho culto às regalias mais execráveis.

A ROLHA E A GARRAFA - UM DESAFIO SIMPLES PARA FALHARES

A rolha e a garrafa (Desafio nº 9)                             Nível de dificuldade: 1

Uma garrafa com a rolha custa 1,10€. Se a garrafa custa mais 1€ do que a rolha, quanto custa a rolha?

Resolução:

Se decidiu pôr de parte a Matemática e confiar apenas na sua intuição, muito provavelmente, o valor que lhe veio à cabeça foi dez cêntimos. Como veremos a seguir, este resultado está errado, pois se a rolha custasse 10 cêntimos, a garrafa custaria 1,10€ ( 1€ mais que a rolha) e as duas em conjunto custariam 1,20€.

DA INCONGRUÊNCIA

Esta semana, veio o deputado João Almeida solicitar a demissão do Ministro das Finanças por, alegadamente, ter omitido documentos à comissão de inquérito da Caixa Geral de Depósitos sem nunca, no entanto, identificar quais seriam os documentos em causa que justifiquem o pedido de demissão de um Ministro.

Desde cedo que João Almeida nos tem brindado com intervenções polémicas e desrespeito a deputados de outras bancadas da esquerda à direita.

FILMES VERDADEIRAMENTE ESQUECIDOS III

Wolfen (1981), de Michael Wadleigh

SANDES DE COURATOS OU A FEIRA

Bem me apetecia agora uma sandes de couratos. Dizia o homem para a mulher na carrinha Nissan de caixa aberta. Iam os quatro lá dentro. O homem, a mulher, o filho de 10 anos e a filha de oito. A mim o que me apetecia era uma fartura, com o açúcar e a canela em volta, ainda quentinha. Ai, aquele cheirinho que sai do carro das farturas. A mim, era mesmo um frango assado, mãe. Lá na roulotte do senhor António. Um frango, batatas fritas e uma salada, com um Sumol fresquinho. Ai, que saudades. Pai, nunca mais chegamos à feira? Dizia a mais nova da carrinha.

OS FILHOS DA DROGA

Hoje o ser humano vive em coexistência com aquilo que será talvez a maior criação da sua história… o espaço cibernético. Um espaço virtual que conecta numa rede informática todos os cantos do mundo, tornando possível fazer viajar informação de Sidney a Lisboa numa questão de segundos, algo que há pouco menos de 70 anos levaria semanas.

GRAFIA, POLÍTICA E MEMÓRIA

Pára tudo ou Para tudo!

Como grande crítico do Acordo Ortográfico que entrou em vigor em 2015 (nas minhas crónicas nunca adoptei a nova grafia), é com enorme satisfação que olho para a proposta da Academia de Ciências de Lisboa (ACL) sobre este assunto, sugerindo um conjunto de alterações essenciais para pôr termo ao caos que se está a verificar na grafia portuguesa.

30 ANOS SEM ZECA

Assinalam-se este mês 30 anos do falecimento de Zeca Afonso. 30 anos que perdemos uma das vozes da liberdade.

A voz de alguém que, contra tudo e todos, teve a coragem de erguer a voz e cantar contra a ditadura.

Zeca não foi apenas uma das vozes das senhas do 25 de Abril, foi a voz do 25 de Abril, juntamente com um grupo de cantores de intervenção que fizeram da cantiga uma arma.

FILMES VERDADEIRAMENTE ESQUECIDOS II

Phase IV (1974), de Saul Bass

Se o nome do realizador vos diz qualquer coisa, podem estar certos de que estão certos... É esse Saul Bass... Phase IV foi o único filme que dirigiu, e foi um fracasso tremendo.

Tudo bem, o culto no cinema sempre se deu bem com a falta de espectadores.

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