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Opinião

PROF. VICTOR BERGMAN

Uns quantos e lambuzados porquês, incertezas e fundamentações projectadas em múltiplas direcções, e logo devolvidas entre júbilos. Ligeira pausa.

Espaço 1999, digo a certa altura, e sorrio – como uma pista, cujo significado está apenas ao alcance de alguns privilegiados, que se solta.

Espaço 1999 (!), e continuo a sorrir - a exclamação como cunho pessoal, uma sensação vaga de poder, servida trocista numa espécie de bandeja de bits.

EM BANHO-MARIA

Conduzia um Lamborghini verde alface e usava umas jardineiras. Já ninguém usava jardineiras de ganga com all-stars, daquelas jardineiras que não chegavam bem ao fundo porque estavam dobradas. O carro era baixinho, mas andava a uma velocidade que, comparada com a de um caracol, multiplicada por uns bons milhares, dava muito tempo.

ENTREVISTA-DEBATE, PORTUGAL E BANCA

Entrevista de António Costa

Os mais atentos já esperavam que a entrevista do jornalista da SIC José Gomes Ferreira a António Costa terminasse em qualquer coisa “estranha”, fosse o que fosse, certamente iria terminar com “matéria” para além do seu objectivo central - entrevistar de forma imparcial o Primeiro-ministro sobre o estado do país e o desempenho do Governo.

O PRIMEIRO PASSO

Esta semana foi avançado pelo Governo que os centros de saúde passarão a ter serviços de medicina dentária passando esta assistência a integrar o Serviço Nacional de Saúde.

É sem dúvida um passo importante na integração de especialidades médicas essenciais no Serviço Nacional de Saúde. Dada a sua importância, tal medida deverá igualmente ser adoptada em áreas como a oftalmologia.

PATRICK MODIANO: O ÚLTIMO A SAIR DE CASA?

Patrick Modiano era um nome desconhecido para muitos quando em novembro de 2014 lhe atribuíram o Prémio Nobel da Literatura. Lamentavelmente incluía-me nesse grupo. Como sempre acontece nesses casos, a partir do galardão sucederam-se as edições e a descoberta tornou-se obrigatória. Chegou tarde, mas chegou pelo que os lamentos terminam aqui.

COSTELETINHAS DE BORREGO

O tipo era muito sossegado. Não dizia uma palavra sem pensar nos múltiplos sentidos que essa mesma palavra pudesse ter e nas consequências, nos atos e nos efeitos da semântica proverbial que se acumulava nas intenções do pensamento, a meio que a fugir para uma condensação demasiado hermética das suas ideias. Tinha sempre um fato preto vestido, com uma gravata também preta. Tinha óculos, envergava, no inverno, uma capa escura e usava um chapéus e os óculos eram escuros. Era, resumindo, uma figura meio estranha do panorama da intelectualidade da vila onde vivia.

ALENTEJO SOFRE COM CORTES NA SAÚDE

A norma de execução orçamental publicada e apresentada pelo Governo esta terça-feira, dia 6 de junho, que obriga os hospitais a cortarem em pelo menos 35% nos gastos com a contratação de médicos tarefeiros externos ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), vai agravar este sistema que já se encontra altamente deficitário.

E A VENEZUELA?

Mais de dez mil feridos, mais de meia centena de mortos, vídeos em que as forças de segurança roubam pertences de cidadãos, escassez de comida e prateleiras vazias nos supermercados – é este o estado de sítio em que se encontra a Venezuela. Há 60 dias que o povo Venezuelano se manifesta nas ruas frente a uma enorme repressão policial, protestando contra o estado em que o País se encontra e contra a reforma que Nicolás Maduro quer fazer para reforçar os seus poderes políticos no País.

DESACORDO CLIMÁTICO

São inúmeros os modos insidiosos de manifestação de arrogância sobre a problemática das alterações climáticas. O mais recente prende-se com a decisão anunciada por Donald Trump que visa a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris.

Todavia, a retirada dos EUA do Acordo de Paris pode marcar uma nova era na agenda ambiental do planeta, a meu ver bem mais promissora.

NÃO, NÃO É SÓ MAIS UM...

NO passado Sábado, Londres voltou a sofrer um atentado, desta feita em vários pontos turísticos da cidade em que as pessoas se tinham reunido para assistir à Final da Liga dos Campeões.

Rapidamente as redes sociais se encheram de posts e comentários a afirmar que era “mais um”, como se algo de normal se tratasse.

Não, não pode ser mais um. Não podemos começar a deixar que estes atentados se transformem em normalidade.

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