22 Junho 2022      10:34

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Vantagens da tecnologia no desenvolvimento educativo dos jovens

Nunca antes as palavras “digital”, “tecnologia”, “media”, “redes”, ou “conectados” foram tão comuns ou estiveram tão presentes na vida da grande maioria das crianças e jovens como hoje. Até para os adultos, estas e outras palavras já fazem parte do vocabulário diário. De facto, hoje em dia não há ninguém que não conheça certos conceitos ou palavras como  o cartão blizzard.

Enquanto antes os tempos de infância se passavam a brincar na rua e ao ar livre, agora são passados em frente a um ecrã – ou vários. As tentações aparecem em diversas formas: smartphones, tablets, consolas de jogos e outros gadgets. Em cima dos aparelhos, surgem programas, jogos, aplicações e até mesmo subscrições que oferecem toda uma panóplia de tentações, que a Startselect.com ajuda a fazer com responsabilidade, mantendo um atrativo imbatível ao proporcionarem competição amigável entre pares, diversão à distância e ainda a possibilidade de comunicarem com outros jogadores que partilham os mesmos interesses.

Viver com a tecnologia

A questão do uso da tecnologia, especialmente por jovens e crianças, levanta várias questões, muitas delas controversas. Numa era de transição, tudo é novo e se encontra por explorar – portanto, é normal que os debates surjam sem respostas evidentes à mostra.

Ainda assim, já existem algumas respostas para estas perguntas. Uma coisa é certa: num mundo cada vez mais tecnológico e digital, torna-se mais importante aceitar a inserção inevitável destas tecnologias no nosso dia-a-dia, ao invés de discutir se os jovens a devem usar.

Apesar dos desafios que as tecnologias impõem aos pais e educadores, é essencial discernir entre as vantagens e desvantagens dos dispositivos eletrónicos e, mais importante ainda, ensinar os jovens a desligá-los e a adotar um comportamento saudável e equilibrado em relação aos mesmos.

Existem várias vantagens no uso destes dispositivos por parte dos jovens e crianças, nomeadamente:

1. Capacidades motoras

Segundo vários especialistas, o contacto com teclados, comandos de consola ou ecrãs de smartphones e tablets permitem às crianças e jovens o desenvolvimento e controlo das suas capacidades motoras. Ou seja, tornam-se mais hábeis enquanto exercitam de forma saudável os ossos e as articulações.

2. Comunicação e interação

Ao contrário do que dita o senso comum, as novas tecnologias não tendem a isolar o indivíduo, mas antes a conectá-lo em rede com outros. Assim, a Internet torna-se num espaço que promove a comunicação e permite o contacto com pessoas mais ou menos próximas.

3. Acessibilidade

A partir da experimentação e exploração destas novas tecnologias, os jovens adquirem e expandem conhecimentos. Além disso, a utilização de som, imagem, texto e grafismos contribuem para reter a atenção e cativar o utilizador, tornando-se possível a aprendizagem adaptada a diferentes estilos, ritmos e capacidades.

4. Funções cognitivas

A interatividade proporcionada pelas novas tecnologias cria novos desafios que incentivam a descoberta da escrita, leitura e matemática. Tal eleva as competências da criança/jovem e promove a capacidade e envolvimento na própria aprendizagem. Por exemplo, no caso de crianças com Perturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção (PHDA), estudos referem a importância de alguns jogos de consola na melhoria das funções cognitivas em termos de atenção e tempo de reação.

5. Diversão consciente

Aqui, os jogos desempenham um papel importante. Os jovens usam as tecnologias como fonte de prazer e divertimento, e os jogos podem atrair pelo seu desafio: os jovens aprendem como avançar no jogo, ao superar situações difíceis e resolver situações progressivamente mais complexas, além de aprenderem a competir.

Contudo, é importante ter em atenção que há desvantagens neste uso dos dispositivos eletrónicos, como o sedentarismo, a falsa sensação de realidade, o cyberbullying ou a pressão social e financeira. Mas a solução não poderá passar pelo corte total com as tecnologias.

Assim, muitos especialistas falam numa “dieta digital” saudável. O objetivo é moderar o uso da tecnologia, favorecendo a inter-relação pessoal, um elemento essencial para a saúde. Desta forma, algumas medidas a adotar poderão passar pelo estabelecimento de regras e pela monitorização do tempo gasto online. 

Apesar de estes jogos apresentarem um lado mais negativo, associado ao vício, o importante é sempre encorajar um equilíbrio, ao invés de proibir completamente o jogo. Lembre-se que estas novas tecnologias vieram para ficar e tornaram-se inevitáveis no nosso quotidiano. Assim, por que não fazer uso delas para o nosso bem-estar e prazer – e dos jovens?