Está aqui

Opinião

CADA MACACO NO SEU GALHO

Se algo me preocupa e entristece no país em que vivo são, sem dúvida, os contornos pelos quais a educação se pauta. Não só não formamos seres pensantes independentes como, agora, parece-nos aceitável (ou ainda mais) retirar-lhes a independência relativamente á sua religião e á escolha da mesma.

ERA GUARDA-REDES

Isto aconteceu há alguns anos atrás. Liceu de Beja, por volta das 08:30 da manhã. O toque de entrada ecoava em todo o liceu, emanado das estridentes campainhas que marcavam a hora de entrar na sala. Agitada, a turma de 9º ano rodeava a porta, à espera que chegasse o professor. Iam ter matemática durante 90 minutos. Rui não se interessava muito por disciplina nenhuma. Era um aluno mediano em todas as disciplinas e nunca tinha excelentes notas nem nunca baixava dos cinquenta por cento. Tinha, porém, uma paixão que não deixava nunca de o acompanhar.

A ECONOMIA DO FUTEBOL

Começo por dar uma informação de contextualização: escrevo esta crónica na manhã do dia 10 de março.

Continuo com uma chamada de atenção: apesar de fazer referência a clubes de futebol, a presente crónica não tem como objetivo qualquer caráter clubista.

Agora a crónica propriamente dita.

14 DE MARÇO: DIA DO FAMOSO NÚMERO PI

3,1415926535 são estes os onze primeiros algarismos de uma das constantes matemáticas que mais têm intrigado o Homem ao longo de milénios, o número Pi.

Conhecido por todos nós, desde os tempos de escola, pela sua aproximação 3,14 , o número Pi, tem, desde 1988, direito a um dia que o celebra, 14 de Março, o dia que no formato de data Mês/Dia apresenta os 3 primeiros dígitos do famoso número.

FRAGILIDADES SOCIAIS

Apesar da luta contra a pobreza e exclusão social estar no centro da “Estratégia para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo”, preconizado pela Europa 2020, os países da UE estão longe de atingir a meta 2020: “retirar 20 milhões de pessoas da pobreza e da exclusão social”.

Embora, a maioria das pessoas, ao longo da vida, experimente mais de um tipo de exclusão, a característica mais comum entre os socialmente excluídos é o abandono escolar precoce.

O DIA DA MULHER É AMANHÃ!

Celebrou-se no passado dia 8 de Março o dia internacional da Mulher. Legitimo!

No entanto, o que me faz pensar, é quantas mulheres tiveram que morrer em luta pelo seu reconhecimento e quanto sofrimento passaram. Para mim o dia da mulher é todos os dias, pois todos os dias sou mulher! Mas concordo que se celebre esse dia, não com jantaradas e festarolas, mas sim que se reconheça a existência deste dia, se conheça a sua origem e principalmente se reconheça a sua importância!

ANTES DE TUDO: SOU PELA VIDA

Na parafernália de todos os dias vejo-me obrigada a ter que compreender a nossa imersão na letargia mental que professamos sem delongas ou demoras. Vejo-me obrigada a compreender que essas delongas e essas demoras não têm lugar no século XXI em que se quer a vida pronta e a prontidão de viver. – Existem dias em que a prontidão se esvanece dos membros cansados dos robôs amestrados que nos fazemos por força e imposição.

DEIXEM OS VOSSOS FILHOS BRINCAR COM BONECAS

O Dia Internacional dos Direitos das Mulheres ou o Dia Internacional das Mulheres, numa sociedade justa, nem sequer deveria existir. Mas, enquanto houver mulheres vítimas de desigualdade, tortura, abusos, assédio, escravatura, violência, mutilações, entre outros horrores, justifica-se a sua permanência.

Actualmente, comemora-se esse dia (e também se pode celebrar, pois é legítimo celebrar as conquistas), mas muita gente tem dele uma ideia superficial, que não corresponde em absoluto ao seu propósito original.

HOSPITAL CENTRAL DE ÉVORA: UMA NECESSIDADE EMERGENTE

Há muito que tenho manifestado posição favorável quento à construção de um novo hospital em Évora. Nem podia ser de outra forma. Esta é e deve continuar a ser uma prioridade incontestável.

Pretende-se a substituição dos actuais edifícios do Patrocínio e do Espírito Santo, separados por uma estrada nacional. São edifícios obsoletos para a função, com espaços inadequados e que tornam difícil a prestação de serviços de qualidade.

A IDADE DO BRONZE

Dois amigos conversavam no meio da rua como se fossem desconhecidos de longa data. O nome de um era igual ao nome do outro. Eram ambos José e não se conheciam por outro nome a não ser Zé. O Zé dizia ao Zé que tinha visto um programa na televisão sobre a Idade do Bronze e o Zé respondia, a perguntar, com ar espantado, se se referia à Idade do Bronze que era antes da Idade do Ferro e depois da Idade da Pedra. Zé respondia que sim. Tinha sido um documentário interessante, mas Zé não percebia muito do assunto.

Páginas