Está aqui

Opinião

E A VENEZUELA?

Mais de dez mil feridos, mais de meia centena de mortos, vídeos em que as forças de segurança roubam pertences de cidadãos, escassez de comida e prateleiras vazias nos supermercados – é este o estado de sítio em que se encontra a Venezuela. Há 60 dias que o povo Venezuelano se manifesta nas ruas frente a uma enorme repressão policial, protestando contra o estado em que o País se encontra e contra a reforma que Nicolás Maduro quer fazer para reforçar os seus poderes políticos no País.

DESACORDO CLIMÁTICO

São inúmeros os modos insidiosos de manifestação de arrogância sobre a problemática das alterações climáticas. O mais recente prende-se com a decisão anunciada por Donald Trump que visa a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris.

Todavia, a retirada dos EUA do Acordo de Paris pode marcar uma nova era na agenda ambiental do planeta, a meu ver bem mais promissora.

NÃO, NÃO É SÓ MAIS UM...

NO passado Sábado, Londres voltou a sofrer um atentado, desta feita em vários pontos turísticos da cidade em que as pessoas se tinham reunido para assistir à Final da Liga dos Campeões.

Rapidamente as redes sociais se encheram de posts e comentários a afirmar que era “mais um”, como se algo de normal se tratasse.

Não, não pode ser mais um. Não podemos começar a deixar que estes atentados se transformem em normalidade.

OS FILMES DE NATHANIEL DORSKY

Stills

Que filmes estes, e vimos apenas três sabendo desde logo da grande probabilidade de não voltar a ver mais nenhum.

Uma primeira pergunta logo que os começamos a ver: de onde estamos a olhar? – Ou então: para onde fomos levados? Para o topo de uma montanha. Não! Para um espaço intermédio, entre fronteiras apenas pressentidas.

SAPATOS

Uma tinha uns sapatos meio esquisitos calçados, cada um em seu pé trocado. Outro tinha umas botas de cabedal, aspeto usado, meio gasto, meio cansado. Outro tinha botas de trabalho, cimentadas, com um ar de biqueira de aço.

Nisto, as minhas sapatilhas, azuis com cordões alaranjados, passavam meio, e talvez não, despercebidas. Pois, eu bem as olhava e pensava cá para mim que a escolha podia ter sido menos irreverente. No fundo, pensava mas discordava. A escolha tinha sido consciente e até estava contente.

DEITADOS NAS DUNAS, ALHEIOS A TUDO

O tema Dunas, dos GNR, acompanhou a minha adolescência intensificando, com os seus acordes, os volúveis e exacerbados sentimentos envolvidos nos amores e desamores característicos desta fase da vida.

Trauteei também, com alguma frequência (demasiada confesso), os versos biombos indiscretos de alcatrão sujos rasgados por cactos e hortelãs… Fazia-o sempre que constatava, a cada regresso a casa, que tinha o biquíni, a toalha de praia ou os pés sujos de pegajoso e nauseabundo alcatrão.

TRABALHAR PARA CONSEGUIR ARRENDAR

Esteve esta semana em discussão a revisão do regime do alojamento local. Fala-se na necessidade de ouvir os outros condóminos, de dar mais espaço aos proprietários de habitações em zonas históricas, entre outras alterações.

Não menosprezando a importância da discussão deste tema, creio que, no que ao arrendamento habitacional diz respeito, a urgência é maior, face às dificuldades que os inquilinos atravessam e os futuros inquilinos se preparam para atravessar.

NATURAL BORN KILLERS

NATURAL BORN KILLERS (1994) de Oliver Stone - [(Genes + Poder + Energia+Media+ Individualidade + Arbítrio + Sangue) / Hesitação]*∑ (Quase Tudo ∩ Quase Nada) = Um Pouco Menos do que Infinito (∞ -Φ)

PARA QUE NÃO VOLTE A ACONTECER

A Comissão Europeia confirmou esta semana a saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo. Em termos práticos, é muito importante sublinhar que o País e os portugueses estão verdadeiramente de parabéns. Foi um esforço muito grande que os portugueses fizeram para se livrar deste espartilho. Dum espartilho onde nunca deveríamos ter entrado.

Portugal esteve os últimos 8 anos sujeito ao Procedimento por Défice Excessivo. Desde 2009 (da então famigerada governação de José Sócrates) que nos encontramos perante as amarras desta complexa exigência.

TINHA A MANIA DOS VERBOS

O marafado do gaiato era esperto e ligeiro como as cobras. Andava sempre à cata de conseguir saber mais e de fazer melhor. O marafado do moço, ou o moço marafado, era da cidade. Tinha a esperteza e a sageza de quem convive há muito com o desenrascanço. Podia ter-lhe dado para pior, podia não saber muito na escola. Mas tinha a escola da vida.

Páginas