21 Outubro 2023      10:13

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Como disfarçar o indisfarçável?

Temos um conjunto de matérias que já não se conseguem disfarçar. Deixo alguns exemplos noticiados nos últimos dias:

Segundo o Jornal Expresso: os sem-abrigo aumentaram 78% em quatro anos: são mais de 10 mil, entre homens, mulheres, jovens, idosos, estrangeiros, famílias inteiras. Há cada vez mais pessoas a viver nas ruas, em tendas e cartões, empurradas pela crise da habitação, imigração e consumos. Associações estão a atingir o limite de ajuda.

Estes dados são assustadores. No entanto, parece que existe um silêncio generalizado sobre o aumento da problemática do aumento dos sem-abrigo. Afinal por que é que estão a aumentar desta forma tão drástica?

Segundo o Nascer do Sol: Forças Armadas estão em processo de falência. Orçamento do Estado 2024 deixa militares à beira de um ataque de nervos; falta de meios é crítica nos três ramos das Forças Armadas; depois do CEMA, também o CEMFA escreveu à ministra dizendo que a Força Aérea já não tem meios para assegurar as missões que lhes são confiadas.

Sobre um assunto na mesma área no Público: Defesa: Força Aérea tem quatro aviões C-130, mas só um está operacional.

Para além dos episódios do Navio Mondego, dos helicópteros KAMOV avariados oferecidos à Ucrânia, entre muitos outros episódios degradantes ocorridos nas nossas Forças Armadas, já não é possível disfarçar o mal-estar instalado dentro desta área.

O País degrada-se a olhos vistos!

Entretanto, ano após anos, os portugueses são sobrecarregados de cargas fiscais recordistas. Afinal, o que é feito do dinheiro dos nossos impostos?

Cada vez pagamos mais e a degradação dos serviços públicos é cada vez maior. Estes são apenas mais uns exemplos bem recentes, a juntar aos inúmeros existentes na área da saúde, educação, justiça, etc, etc.

Se juntarmos aos impostos, os fundos comunitários (PORTUGAL 2020 e PORTUGAL 2030) e o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), nunca houve tanto dinheiro na mão do Estado. Afinal, o que andam a fazer com esse dinheiro?

Mas uma coisa é certa, estamos cada vez piores!