Muito, muito. Demasiado. N coisas. Tanto, tanto, uma enormidade. Nunca tinha visto tantas coisas reunidas num só local. Havia um espaço pequeno repleto de coisas. Umas absurdas, outras convencionais. Um exagero de coisas que se avolumavam.
Nico Nunes habitava nesse espaço. Era menos do que um pequeno quartinho. Era onde vivia. Nico Nunes tinha ali naquele espaço n coisas. Recolhia-as há anos e anos. Aquilo que no início parecia um gesto normal tornara-se uma obsessão, uma desordem emocional que o levaria, anos mais tarde, a ser internado num hospital psiquiátrico.