21 Maio 2021      10:59

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Governo quer colocar mais de 40 médicos no Alentejo

Marta Temido, ministra da Saúde

O Governo definiu a distribuição de um total de 200 lugares para médicos em todo o país, que servirão de incentivos à fixação em zonas consideradas carenciadas. O Hospital de Espírito Santo de Évora e as unidades locais de saúde do Baixo Alentejo, do Litoral Alentejano e do Norte Alentejano terão dez lugares cada.

Em comunicado, o Governo explica que as zonas foram consideradas carenciadas mediante critérios como “a percentagem do PIB per capita, a região em que se situa a unidade de saúde, o número de médicos face à densidade populacional, os níveis de desempenho assistencial, de produtividade e de acesso aos cuidados, a distância relativamente a outras unidades de saúde e a capacidade formativa dos serviços e estabelecimentos de saúde”.

Assim, o despacho publicado em Diário da República prevê incentivos para especialidades clínicas como anatomia patológica, anestesiologia, angiologia e cirurgia vascular, cardiologia, cirurgia geral, cirurgia maxilofacial, cirurgia pediátrica, dermatovenereologia, doenças infecciosas, gastroenterologia, medicina no trabalho, medicina intensiva, medicina interna, oncologia médica, neurologia, pediatria, pneumologia, psiquiatria, entre outras.

Além disso, este documento indica o limite máximo de 152 postos de trabalho para o conjunto de especialidades médicas, 42 lugares para a área da medicina geral e familiar e seis para a saúde pública.

Para médicos de medicina geral e familiar, estão previstos seis postos de trabalho para a Administração Regional de Saúde do Alentejo. Já os seis lugares da área da saúde pública estão distribuídos pelas administrações regionais do Alentejo e Lisboa e Vale do Tejo e pelas unidades locais de saúde do Baixo Alentejo, Litoral Alentejano, Norte Alentejano e Guarda.

 

Fotografia de portugal.gov.pt