11 Maio 2024      10:17

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Circuito Hidráulico de Reguengos de Monsaraz – Construam-me Porra!

Reguengos de Monsaraz tem aprovado, desde 2014, um processo de intenção da construção do Circuito Hidráulico de Reguengos de Monsaraz. A intenção da construção do Circuito Hidráulico de Reguengos de Monsaraz teve a sua origem após o anúncio do Procedimento n.º 4965/2014 de 4 de setembro de 2014 em Diário da República, para o desenvolvimento do “Projeto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental do Circuito Hidráulico de Reguengos de Monsaraz e Respetivo Bloco de Rega”.

Este projeto irá levar água da Barragem do Alqueva a este concelho é composto por duas fases, sendo que a primeira fase tem três subfases: Bloco do Peral e Rede Primária; Rede Primária da Vigia, Estação Elevatória e Reservatório da Bragada e Reservatório da Furada; e a terceira é a Duplicação dos sifões na adução Álamos–Loureiro. A segunda fase integra duas subfases, que são o Bloco de Reguengos e o Bloco da Vendinha e Montoito.

Quase dez anos passados desde a publicação em Diário da República do Procedimento n.º 4965/2014, que tornava o projeto mais próximo da realidade, pouco se avançou em termos práticos. Esta é uma situação preocupante que precisa de uma solução urgente. Se o problema está nos concursos públicos, então pede-se urgência na sua resolução.

Note-se que muitos agricultores investiram em projetos agrícolas fazendo contas à disponibilização de água nas terras que cultivam.

O investimento no Bloco de Rega de Reguengos será a base da sustentabilidade deste território. A água garante uma agricultura mais competitiva e rentável, mas sobretudo, fundamental para a preservação do território, captação de investimentos e para a captação e fixação da população.

A presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, Marta Prates, pediu uma audiência ao ministro da Agricultura para falar sobre o atraso na construção do bloco de rega, prometido há muito pelo governo. E fez muito bem!

Este projeto tem que ter uma solução. Dez anos de atraso é demasiado tempo!

Já o referi mais do que vez, esta obra é, sem dúvida, uma espécie de «seguro de vida» para os viticultores da zona de maior produção de vinho da região. Tendo em conta as alterações climáticas que todos vamos verificando, esta é uma obra mais do que emergente.