Esta parece ser a pergunta que todos andam a fazer em vésperas de legislativas…
Já surgiram vários candidatos oficiais e mantêm-se alguns candidatos a candidatos. Há confirmações e desconfirmações de interesses em eventuais candidaturas. Fala-se em propostas, em competências e em curriculums, mas muita gente parece estar esquecida do essencial…as legislativas que se aproximam.
Eu também já tenho o meu candidato às presidenciais, no entanto, neste momento em termos políticos, a minha prioridade é ajudar que o meu candidato às legislativas seja eleito Primeiro-Ministro de Portugal.
Independentemente de cores partidárias, esta deveria ser a prioridade de todos nós neste momento: decidir que futuro queremos para o nosso País e para os portugueses e, a partir daí optar entre os vários rumos que começam a ser propostos.
À direita, surgem candidatos e comentários sobre eventuais candidatos da esquerda. À esquerda o silêncio ou o apoio tímido a alguns candidatos.
Sempre me identifiquei com a esquerda e continuo a fazê-lo, no entanto esta é a altura de dizer de uma vez por todas que a discussão sobre as presidenciais terá a sua altura que, certamente, não será esta.
Ao mesmo tempo que são apresentadas propostas credíveis para o País, são lançados constantemente novos candidatos que vêm apagar o impacto que estas mesmas propostas poderão trazer nos resultados das legislativas.
As estatísticas falam por si. Hoje mesmo saiu uma sondagem que dá um empate técnico entre a coligação PSD-CDS e o PS.
Há que analisar bem estas sondagens e compará-las com as sondagens de há alguns meses atrás.
Ao contrário do que se esperava, em vez de se ganhar terreno, perde-se, mas continuamos a discutir algo que apenas virá após as legislativas e que, a seu tempo, terá o seu lugar na discussão pública.
Agora é tempo de dar “a César o que é de César” isto é: agora, mais do que nunca, há terreno para ganhar e um grande percurso a percorrer no caminho para a vitória daqueles em que acreditamos. Já há candidatos definidos e outros ainda por definir.
As propostas continuam a ser apresentadas, mas continuam também a não ter o eco desejado.
Talvez se a máquina que assegura a resposta aos nomes que vão surgindo como presidenciáveis se empenhasse igualmente na difusão das mesmas os números fossem diferentes.
Por motivos de idade não sou presidenciável mas, caso o fosse, apenas o anunciaria após as legislativas. Não nos esqueçamos que o Presidente aprova ou veta medidas tomadas por um Governo que será eleito antes.
Posto isto: que venham as Pres..peço desculpa, as legislativas.