Está aqui

Opinião

Risco de “burnout”

Recentemente vários estudos têm vindo a público vários estudos sobre o risco de “burnout”, ou seja, de esgotamento derivado do stress e do esforço profissional.

Em Portugal ainda corre o estigma relativamente à implementação de um menor número de horas de trabalho.

Por exemplo, quem sai do seu trabalho antes das 18 ou 19 horas é visto como alguém que não trabalha, um preguiçoso, que está apenas a cumprir horário e a picar o ponto.

Filmes de Guerra – 2 Filmes de Margarida Cardoso

Costa dos Murmúrios -

Pequena anedota referida pela autora do livro, Lídia Jorge: desejava mais sangue. As imagens têm pudor nos filmes de Margarida Cardoso.

Como reagem perante a guerra aqueles que nela não participam, tendo de estar nas suas imediações. Estão, mas não lhe pertencem. São as esposas dos valorosos soldados. Para onde pode escapar esse olhar? Para o interior, para o que as imagens não mostram.

Palavras chegam depois, são o veículo que se segue ao olhar. E ambos dizem mais do que mostram as imagens.

Yvone Kane -

Mas “ele não” porquê?

Desta vez, o Brasil é foco e não é pelos golos e fintas do Ronaldinho ou pelo Carnaval do Rio. Os olhos do mundo – passadas três semanas da primeira volta – voltam a estar postos no “país irmão“ porque a escolha do Brasil, com uma polarização do eleitorado nunca antes vista, vai recair num de dois nomes: Jair Bolsonaro (PSL -) ou Fernando Haddad (PT – Partido Trabalhista).

À hora que escrevo o Brasil estará já em reflexão para escolher quem o liderará nos próximos anos. À hora que está a ler este editorial, o Brasil já vota para escolher o próximo Presidente.

Ã

Hoje, que não é hoje, apetece-me escrever um texto sobre algo muito específico. Não que aquilo que tenho escrito anteriormente não seja sobre algo muito específico, mas isto é mesmo sobre uma particularidade. É sobre o Ã. O Ã era uma personagem que fazia parte dos meus textos. Ele vivia numa terra longínqua, onde o céu já não via nuvens desde que os tempos se conheciam.

Para uma educação cosmopolita

Falar de cosmopolitanismo na educação pode parecer algo pouco comum e descontextualizado.

Então porque levantar este tema?

Baja Portalegre, ou como um evento desportivo se torna o meio de promoção de uma Região

O crescimento e desenvolvimento sustentado que o Alentejo tem vindo a ter nos últimos anos tem sido preconizado por um conjunto de vectores estratégicos que convergem para um dos seus grandes pilares de retorno económico – o Turismo. Com uma extensão demográfica ampla e combatendo a desertificação, a Região do Alentejo, através da sintonia entre organismos, municípios e freguesias, tem conseguido atingir níveis significativos de crescimento.

Jornalismo “fake”?

O Diário de Notícias desta semana, faz destaque para várias páginas de internet, sedeadas no Canadá, com o intuito de criar e espalhar notícias falsas (a publicação aponta o caso do alegado relógio de luxo de Catarina Martins e o da alegada presença da nova procuradora geral da república num jantar com José Sócrates).

Toda esta reportagem, bem como alguns espaços noticiosos em Portugal, levam, mais uma vez, à questão: “em que informação podemos realmente confiar?”.

O Instituto Politécnico de Beja precisa de Todos!

Uma ressalva que faço já, que, normalmente, se faz nestas ocasiões: não estou particularmente abalizado para falar sobre o Instituto Politécnico de Beja (IPB) uma vez que nunca lá fui aluno, não lecionei no instituto e a relação de proximidade que tive, foi por inerência de funções…

Ian e o (supremo) desconforto

Nem sempre uma ferida profunda deixa grande marca à superfície. À distância, tal…sugestão (insinuação talvez seja melhor palavra) parece adequar-se perfeitamente ao suicídio de Ian Curtis. Vocalista e letrista dos Joy Division, banda rock que alguns arriscaram delimitar (a Wikipédia arruma-os numa espécie de dupla prateleira, no post-punkgothic rock).

Leviatã

Há muitos, muitos, anos atrás, quando ainda não havia escrita, escrevia-se com os dedos nas paredes das grutas, coisas como animais e desenhos, pessoas, nuvens, sois. Enfim, escrevia-se só aquilo que se via. Não se sonhava muito nessa altura. As pessoas que sonhavam à noite, tinham mais pesadelos e os sonhos maus eram sobre objetos, monstros ou coisas correntes. Ninguém sonhava com filmes. Na época não havia filmes nem cinema. Nem livros havia. Já tinha dito acima que não havia escrita.

Páginas