11 Dezembro 2023      14:46

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Vidigueira: Oliveira com mais de 3000 anos é candidata a Árvore do Ano

O Alentejo está representado na votação para “Árvore do Ano”, com uma oliveira que conta com 3712 anos de história, noticia o portal Sapo Viagens.

Trata-se da Oliveira do Peso, uma mistura de zambujeiro (oliveira brava) Olea Maderensis e Oliveira Olea Europaea, que fica na Herdade do Peso, em Pedrógão, Vidigueira, e que se acredita que possa ser “a oliveira mais antiga de Portugal”, lê-se no site através do qual é possível votar até ao dia 5 de janeiro.

A partir desta votação anual, que tem como objetivos a valorização e a divulgação do património natural de Portugal, será eleita a árvore que vai representar o país na edição europeia do “Tree of the Year 2024”.

Para além da oliveira alentejana, encontram-se na lista de árvores candidatas a representantes de Portugal outras nove árvores: Árvore Grande, em Alijó (Vila Real), Azinheira de Alportel, em São Brás de Alportel (Faro), Camélia-japoneira, em Guimarães (Braga), Cedro Gigante, em Vila Real, Gingko biloba, em Mafra (Lisboa), Magnólia do Palácio, em Mangualde (Viseu), Oliveira do Mouchão, em Abrantes (Santarém), Sobreiro da Quebrada, em Lugar da Quebrada (Arcos de Valdevez) e Sobreiro do Rei, em Mafra (Lisboa).

Em comparação com os anos anteriores, a edição atual registou um aumento do número de árvores candidatas, uma vez que as 10 finalistas nacionais se encontravam num grupo que contava com 44 candidaturas.

Este ano, a representante de Portugal na edição europeia foi o Eucalipto de Contige, "a árvore classificada mais alta” do país, escreve ainda o Portal Sapo Viagens.

A eleição da Árvore Europeia do Ano conta com a organização da Environmental Partnership Association (EPA) e envolve a participação de 22 países, sendo cada um deles representado por uma árvore, escolhida através de um concurso nacional.

A primeira edição desta iniciativa aconteceu no ano de 2011.

Ainda de acordo com o portal, a edição nacional, que se realiza desde o ano de 2018, é organizada pela União da Floresta Mediterrânica (UNAC) e pretende “destacar a importância das árvores antigas na herança cultural e natural”. A escolha das árvores não se limita à sua beleza, à sua dimensão ou à sua idade, sendo também tidas em conta a sua história e as relações com as pessoas, o que fica bem explícito num dos lemas do projeto: “Procuramos árvores com história”.

Embora ainda seja uma iniciativa recente em Portugal, uma das árvores que representou o país já alcançou a distinção máxima na Europa: o sobreiro “assobiador” de Água de Moura, em Palmela, conseguiu o título de “Árvore Europeia de 2018”, ou seja, no primeiro ano em que Portugal participou na iniciativa.

 

Fotografia de viagens.sapo.pt