Apesar de ainda estarmos em plena campanha de azeite, para os produtores este já é um ano de recordes, apesar da seca e dos incêndios, que devoraram cerca de 9 mil hectares de olival. Segundo o relatório do International Olive Council, como avança o Expresso, em setembro era estimado um crescimento de 58% na produção de azeite no país (110 mil toneladas), mas os incêndios alteraram esta realidade.
Contas feitas em todo o país já é possível estimar um crescimento na ordem dos 45%, quando comparado com período homólogo do ano passado mas o grande contributo para este crescimento é dado pelo Baixo Alentejo que representa já cerca de 75% de toda a produção nacional e que, segundo o Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo, com sede em Moura, cresceu este ano cerca de 40%, com o regadio de Alqueva a fazer toda a diferença ao alterar as culturas de sequeiro para o regadio.
Com uma área de abrangência de cerca de 120 mil hectares, Alqueva prepara-se para fazer chegar o regadio a mais 45 mil hectares até 2020.
Imagem de capa de oliveoiltimes.com
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