Ainda antes de terminar o mandato, o então ministro da Agricultura, Capoulas Santos, aprovou um novo investimento, na ordem dos 30 milhões de euros, para dois projetos de regadio, em Évora e Setúbal.
O investimento no Alentejo é referente ao circuito hidráulico de Viana do Alentejo e do respetivo bloco de rega, e faz ainda parte da segunda fase do Programa Nacional de Regadios e cujo financiamento pertence ao Estado e que foi obtido através de uma difícil ginástica financeira com empréstimos negociados com o Banco Europeu de Investimento (BEI) e com o Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa (CEB).
Com estes dois projetos o perímetro da Barragem de Alqueva, passa para 170 mil hectares.
O Programa Nacional de Regadios – cuja primeira parte deverá estar concluída até 2023 – representa um investimento público total de 560 milhões de euros e prevê a criação de 100 mil novos hectares de regadio e a criação de mais de 10 mil novos postos de trabalho permanentes; visa a mitigação dos efeitos das alterações climáticas sobre a agricultura e dotar o país de mais reservas de água e de sistemas de aproveitamento da mesma mais eficientes, contribuindo para o aumento da produtividade e competitividade da agricultura portuguesa, exportando mais e importando menos.
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