SINDICALISTAS TROCAM ACUSAÇÕES COM GNR
O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira (STIM), que promove uma paralisação nas minas da Somincor, em Castro Verde, até dia 11 de novembro, acusa a GNR de estar a defender a empresa em vez dos trabalhadores e avançou em comunicado que a GNR não é bem vinda junto aos piquetes de greve.
A GNR já rejeitou as acusações, esclarecendo que a sua missão é de salvaguardar os direitos tanto de quem quer fazer greve, como dos que querem trabalhar.
A Somincor já havia feito saber no início desta semana em comunicado que a sua prioridade durante esta greve "é garantir que quem pretende trabalhar o possa fazer de forma segura e com a mínima perturbação", queixando-se do "facto de um número elevado de trabalhadores continuar a aguardar na fila de trânsito para aceder às instalações".
Segundo a própria empresa, que lamenta a greve, tem estado comprometida "com um diálogo construtivo" com os trabalhadores e sindicato e que se mantém aberta a esse diálogo.
A Somincor adiantou ainda que garante a "manutenção de remunerações e direitos atuais dos colaboradores, assim como de boas condições de trabalho".
O protesto dos trabalhadores reivindica a antecipação da idade da reforma dos funcionários das lavarias, progressão nas carreiras e a revogação das alterações na política de prémios.
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