26 Dezembro 2023      10:57

Está aqui

Alto Alentejo regista rendas mais baixas

As regiões do Alto Alentejo e do Alto Tâmega foram as únicas onde se verificou uma descida no valor mediano das rendas no terceiro trimestre, relativas a novos contratos, por comparação com os mesmos meses do ano passado.

A informação, avançada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e citada pelo Dinheiro Vivo, refere que o movimento ascendente para o restante território é contrariado com estas duas quedas.

A queda foi mais pronunciada no Alto Alentejo (-9,3%), sub-região que inclui Portalegre, Elvas ou Campo Maior, para 3,42 euros por metro quadrado. No Alto Tâmega, onde pontuam localidades como Chaves, Montalegre ou Valpaços, a descida no valor das rendas foi de 2,2% face ao ano passado, para 4,02 euros.

Já no 2.º trimestre deste ano tinha havido recuos, mas nas Terras de Trás-os-Montes (-2,3%) - que é, aliás, a sub-região onde o valor mediano das rendas é o mais baixo do país (2,64 euros por metro quadrado) – e no Alentejo Central. No arranque do ano, a situação foi bem diferente, porque as rendas não baixaram em nenhuma região, apenas houve desacelerações em 15 municípios.

Pelo que se conhece até agora, o 2.º trimestre destacou-se por ter sido a fase do ano durante a qual se atingiu o valor mais elevado das rendas medianas (a mediana é o valor do meio de um conjunto de dados colocados por ordem crescente ou decrescente), desde pelo menos o início de 2020, ano do arranque da pandemia. Atingiu os 7,27 euros por metro quadrado, quando no primeiro trimestre de 2020 esse valor estava nos 5,50 euros.

 

Fotografia de e-konomista.pt