Alqueva e Grândola são dois dos destinos do interior de Portugal que surgiram como cenários inesperados para o verão, ajudando os anfitriões do Airbnb a beneficiar da dispersão turística e a suportar o aumento do custo de vida.
Segundo a Airbnb, citada pela Publituris, estes dois destinos, a par da Lousã, “mostraram um crescimento exponencial” nas buscas feitas pelos hóspedes portugueses no primeiro semestre de 2022.
Analisando as reservas efetivas, as pequenas cidades costeiras e do interior conseguiram chegar ao topo, fazendo a Airbnb referência a Reguengos de Monsaraz (Évora), Esposende (Braga) e Moncarapacho (Faro), que registaram “um aumento significativo de reservas para o mesmo período”.
“O aparecimento destes destinos menos conhecidos como novos ‘hotspots’ inesperados mostra como a Airbnb está a contribuir para ajudar a redistribuir o turismo e criar novas oportunidades económicas para os anfitriões, numa altura em que a inflação crescente tem causado impacto nas finanças pessoais”, refere a empresa em comunicado.
Além disso, a Airbnb publicou um novo relatório onde destaca uma forte correlação entre o aumento da inflação e a adesão de novos anfitriões à Airbnb, à medida que as famílias procuram aumentar os seus rendimentos para poderem suportar o aumento do custo de vida.
Dados revelaram ainda que, em Portugal, os viajantes estão à procura de recantos que combinem uma grande localização com uma arquitetura peculiar ou espaços pouco usuais. Os ganhos para estadias únicas eram mais elevados do que para estadias regulares, com o típico anfitrião de uma listagem única em Portugal a ganhar 4 800 euros em 2021. Segundo a empresa, “o típico anfitrião português ganhou pouco mais de 4 100 euros, em 2021, ao alugar o seu espaço na Airbnb”.
Fotografia de visitevora.net
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