11 Abril 2023      09:46

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50% dos lagares do Alentejo ficam na zona de Alqueva

A Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA) revelou no seu Anuário Agrícola de Alqueva, referente ao ano passado, que aproximadamente 50% dos lagares da região do Alentejo ficam na zona de Alqueva, o que constitui “mais uma demonstração da importância que a cultura do olival tem para a região”.

“Com um impacto positivo ao nível do ambiente, verificamos que atualmente na região Alentejo o número de lagares de azeite com o sistema de extração tradicional é praticamente residual face ao número total de lagares” que existem na região, sublinha o documento, citado pelo Portal Agricultura e Mar.

A mesma fonte adianta ainda que os lagares industriais representam 61% dos lagares existentes na região alentejana e 30% dos existentes na zona de Alqueva.

Analisando os dados da zona de Alqueva, é possível perceber também que a presença de lagares é transversal a praticamente todos os concelhos, exceto Cuba, Viana do Alentejo, Grândola, Alvito e Barrancos.

Os concelhos de Beja, Ferreira do Alentejo e Serpa constituem os três “pólos” de maior importância no que respeita à cultura do olival em Alqueva.

“É aí onde a concentração de lagares de tipologia industrial é maior, coincidindo também com os concelhos que mais área de olival de regadio têm plantado”, explicam os técnicos da EDIA.

O número de lagares na área de Alqueva estabilizou no ano de 2016, tendo-se fixado nos 53. Ainda assim, em 2018, este número aumentou na região do Alentejo, tendo sido ultrapassada a marca de uma centena de lagares. 

 

Fotografia de publico.pt