Amaro continuava sentado naquela cama que o aprisionava e fazia com que se contorcesse de forma vulnerável sem que conseguisse que o seu corpo respondesse ao apelo que a mente fazia.
Quando perdemos o domínio do corpo, a mente tenta dar-lhe ordens em vão. Amaro, por todas as razões que conheço, tinha perdido o domínio do corpo. Instrumentalizava-o ainda, ligeiramente, quando se mexia. Nada era como antes, nada é como no dia anterior. Não filosofemos.