Está aqui

Opinião

As derrotas custam sempre

Encarar os fracassos da nossa existência tem sempre um preço a pagar. No momento em que a desilusão chega, há que digerir os percalços e seguir em frente, com lucidez possível e a necessidade imperiosa de extrair ilações sobre o sucedido. Porque perdemos? Quais as razões objetivas que conduziram a esse desfecho? A quem atribuir as culpas? Sim, porque tem que haver sempre um culpado. Ou talvez não. Circunstâncias da vida ou ironias do destino, dirão alguns.

A ameixeira

Neste mesmo dia, durante várias estações e vários anos, no preciso local onde nascera a primeira semente, nasciam três hoje.

A primavera tinha começado há uns dias mas naquele amplo plano, coberto de árvores de fruto, entre as mais jovens e as mais envelhecidas, as árvores sentiam a presença uma das outras mas não falavam entre si.

No meio de todas estas árvores, há muitos anos atrás, entre amendoeiras, cerejeiras, macieiras e pereiras, nascera uma ameixeira.

Rui Nabeiro não morre, é um símbolo do Alentejo

Partiu Rui Nabeiro, um das poucas figuras que são consensuais e queridas a uma faixa tão alargada da população, um verdadeiro símbolo da região alntejana.

O senhor Rui - como carinhosamente é tratado pelo povo de Campo – deixou-nos aos 91 anos.

Nasceu a 28 de março de 1931, na vila raiana de Campo Maior, no seio de uma família humilde que se sacrificava para que os filhos pudessem ir à escola e Rui Nabeiro estudou até à 4ª classe do ensino primário.

Será que Costa tem noção das coisas?

Será que António Costa tem noção das dificuldades com que a maioria dos portugueses se confrontam diariamente? Será que tem noção do agravamento do fosso entre os mais ricos e os mais pobres?

Os portugueses têm sido sujeitos a uma forte diminuição do rendimento disponível. Em termos práticos, os portugueses têm menos dinheiro no bolso por que os principais produtos estão mais caros e por que estão a pagar mais nos juros das suas casas.

Um ramo de papoilas de esteva

Era dia de casamento lá na aldeia. Há muito tempo que ninguém casava. A aldeia também parecia que tinha morrido antes de todos os habitantes morrerem.

Infelizmente, assim acontece no sítio a que chamo a minha casa, no lugar onde nasci! Não há jovens que estejam em idade de casar. Antigamente, não sei porque, moços e moças casavam com vizinhos. Tantos casais surgiram nestas aldeias. Terá sido porque não havia ligação com pessoas de mais longe? O que nos faz apaixonar por alguém?

O Alentejo, o Ribatejo e a BTL

Terminou mais uma edição da Bolsa de Turismo de Lisboa! E o Alentejo esteve representado em peso, com uma delegação da ERT Alentejo e Ribatejo, que durante cinco dias, mostrou todas as potencialidades de ambas as regiões. Na edição do ano passado, ainda com algumas restrições derivadas da pandemia, não foi possível destacar, de forma integral, tudo aquilo que nos diferencia e que nos torna um destino muito atrativo. 

Tarro e coxo, ícones da arte pastoril alentejana

É bem vasta a lista das manifestações de arte espontânea no Alentejo. Pelas mãos de gente simples e trabalhadora, com uma técnica e precisão admiráveis, nasceram verdadeiras riquezas culturais. Por entre os mais variados artesãos, é no pastor, figura central da vida rural alentejana, que encontramos uma manifestação de arte singular – a arte pastoril. Esta arte “tem uma expansão maior nos séculos XVIII e XIX.

Aplicação

Comprei um aparelho novo que faz chamadas e me permite estar em contacto com todo o mundo e, em algumas situações, com o além (pelo menos é o que aparece escrito na publicidade).

O novo aparelho é commumente designado como telemóvel ou smartphone. Dizem-me que abre portas e janelas e mundos e tudo. Era um modelo não muito moderno, mas seria aquele que me iniciaria na narrativa do mundo dos telemóveis e das coisas que vivem dentro dele.

Essas coisas, aprendi, chamam-se aplicações. Há-de de todo o tipo, para todos os gostos.

Páginas