Alentejo

Nós confessamos, está tanto calor que não se consegue mexer uma palha. E avisamos que estas temperaturas elevadas significam riscos para a saúde.

Através de um alerta da Administração Regional de Saúde do Alentejo chama-se a atenção para a necessidade de tomar cuidados de prevenção e proteção, tendo em conta os possíveis efeitos para a saúde, com particular atenção e vigilância aos grupos populacionais mais vulneráveis como crianças, idosos, pessoas portadoras de patologias crónicas e trabalhadores que exerçam atividades ao ar livre.

Ao fim de 40 anos, uma cria de abutre-preto volta a nascer no Alentejo.

O anúncio foi feito, esta semana, pela Liga para a Proteção da Natureza (LPN) e que pode marcar o regresso desta espécie aos céus do Alentejo.

A cria nasceu na Herdade da Contenda, em Moura (Beja) de um ovo incubado por um dos dois casais de abutre-preto que nidificam em ninhos artificiais na Herdade da Contenda. Este nascimento e o estabelecimento de ninhos artificiais para esta espécie surgem de no âmbito do projeto LIFE para promoção do habitat do lince-ibérico e do abutre-preto no sudeste de Portugal.

Desta vez foram os vinhos da Casa Agrícola Alexandre Relvas (CAAR) a serem distinguidos.

No total, este ano, os vinhos desta “jovem” casa agrícola - situada entre Redondo e S. Miguel Machede (Évora) - conquistaram já sete medalhas de ouro e 13 de prata em concursos internacionais como o “Citadelles du Vin”em Bordéus (França), o “Wine Trophy Berlim”Berlim (Alemanha) e o Sélection Mondiale des Vins Canadá Quebec (Canadá).

Em 2014, a CAAR cresceu 30% e produziu 3,6 milhões de garrafas, num volume de negócios de 6,5 milhões de euros. Foi fundada em 1997 por Alexandre Relvas, a CAAR explora 300 hectares de vinhas (100 hectares de vinhas próprias) e tem mais de 150 clientes espalhados por todo o mundo, o que a situa no top 5 dos maiores produtores privados de vinho do Alentejo.

Em 2012, lançaram-se no projeto agrícola “Canteiro da Luz”, que, além das boas práticas ambientais na agricultura, produzem plantas aromáticas e medicinais em modo biológico.

Em abril foram destaque no Made in Alentejo, ficámos a perceber que o projeto surgiu como modo de rentabilizar os terrenos da família e que, apesar do desconhecimento na área, defendiam que a vontade de fazer bem e a ambição de fazer melhor, além de uma aprendizagem e humildade, são fulcrais para o sucesso. Falamos dos irmãos alentejanos José e Filipe; dois empreendedores natos com uma forte relação com a Aldeia da Luz, por via familiar.