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SO IT BEGINS

Esta semana Donald Trump, ao que parece com aviso prévio às forças armadas russas, ordenou um ataque contra uma base Síria.

Usou dois argumentos. O primeiro já anteriormente conhecido em outras guerras. O da existência de armas químicas na base que foi atacada. O segundo um pouco mais inusitado para uma figura como Donald Trump.

O Presidente dos EUA veio justificar o ataque com o facto de ter sido confrontado com as fotografias das crianças que foram mortas pelo ataque sírio com recurso a armas químicas.

PARA QUÊ ESPERAR?

A cada dia que passa surge mais um caso de uma criança, jovem ou adulto com leucemia e a precisar urgentemente de um transplante de medula óssea.

A cada dia, um de nós olha para os pedidos de ajuda, partilha os mesmos, mas volta a adiar o registo como dador de medula óssea.

Hoje não me dá jeito. Amanhã talvez consiga um tempo para o fazer.

UMA REALIDADE DESCONHECIDA

O sonho começa com quatro/cinco anos de curso, com ou sem Bolonha mas a visão de um futuro na barra do Tribunal dá-lhes toda a força necessária para a conclusão da etapa.

Seguem-se três anos de estágio, com emolumentos elevadíssimos, quotas e cpas a pagar e, muitas vezes, mal remunerados ou nem sequer remunerados.

A aprendizagem é sempre feita através mais experientes que têm paciência e vontade de ensinar e incentivar o bom desempenho no estágio. Outros nem essa sorte têm e, mais uma vez, têm que se desenvencilhar por si próprios.

PROPOSTAS PARA ÉVORA

No passado dia 24 de Fevereiro, a Concelhia da Juventude Socialista de Évora apresentou o seu manifesto autárquico, dando assim continuidade à iniciativa levada a cabo nas últimas eleições autárquicas.

O documento apresentado é composto por 59 propostas e um desafio não só ao próximo executivo camarário, mas também a todo o concelho.

O manifesto abrange doze áreas de intervenção com propostas que têm em conta as necessidades do Concelho e também a necessidade de estabelecer parcerias e protocolos, diminuindo assim os custos na concretização dos projectos apresentados.

AS QUINTAS DE CAVACO

Esta semana ocorreu o lançamento do livro do Ex-Presidente da República, Cavaco Silva, uma espécie de auto biografia que se resume às quintas em que reunia com o Primeiro-Ministro.

É realmente uma surpresa ver, finalmente, Cavaco Silva pronunciar-se sobre alguma coisa ainda que, nesta sua revelação sobre as reuniões semanais, tenha optado pela polémica e pela crítica desde Sócrates a Carlos César (estranhamente não é feita qualquer referência menos positiva aos anos de mandato de Passos Coelho).

DA INCONGRUÊNCIA

Esta semana, veio o deputado João Almeida solicitar a demissão do Ministro das Finanças por, alegadamente, ter omitido documentos à comissão de inquérito da Caixa Geral de Depósitos sem nunca, no entanto, identificar quais seriam os documentos em causa que justifiquem o pedido de demissão de um Ministro.

Desde cedo que João Almeida nos tem brindado com intervenções polémicas e desrespeito a deputados de outras bancadas da esquerda à direita.

30 ANOS SEM ZECA

Assinalam-se este mês 30 anos do falecimento de Zeca Afonso. 30 anos que perdemos uma das vozes da liberdade.

A voz de alguém que, contra tudo e todos, teve a coragem de erguer a voz e cantar contra a ditadura.

Zeca não foi apenas uma das vozes das senhas do 25 de Abril, foi a voz do 25 de Abril, juntamente com um grupo de cantores de intervenção que fizeram da cantiga uma arma.

RECONHECIMENTO TARDIO?

Esta semana saiu a notícia relativa à equiparação da remuneração dos atletas paralímpicos com a dos atletas de outras categorias.

Não querendo tirar relevância à notícia, é de facto lamentável que tenhamos tido de esperar tanto tempo que fosse concretizada.

Desde a primeira edição dos jogos paralímpicos que tal medida deveria ter sido implementada.

PASSOS PERDIDO

Em todo o seu percurso enquanto líder da oposição, Passos Coelho tem protagonizado diversos momentos no mínimo contraditórios, sendo que, no decorrer desta semana, conseguiu que todos nós presenciássemos o melhor e mais flagrante de todos.

Quando questionado relativamente à posição que o PSD irá tomar quanto à descida da Taxa Social Única para as empresas em complemento do aumento do Salário Mínimo Nacional, Passos Coelho, vem afirmar que não tem que servir de bengala ao Governo, num claro ataque de amnésia quanto às suas posições no passado quanto a esta mesma matéria.

7 DE JANEIRO DE 2017

"Quando chego a uma sala destas, cheia de gente jovem, numa situação em que o país está de cócoras, em que tudo foi destruído, em que não há nada (…) e em que tanta gente, por medo ou por qualquer outra razão, não é capaz de lutar, estar aqui e ver-vos a vocês todos aqui aos berros pela liberdade e pela democracia, para mim é o melhor que me poderiam ter feito"

Mário Soares, 06 de Dezembro de 2014

 

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