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NÃO EM NOSSO NOME!

 Esta semana tem sido marcada por diversas reacções ao acórdão do Tribunal da Relação do Porto num caso de violência doméstica e que foi assinado pelo Juíz Neto Moura.

Não irei aqui fazer qualquer apreciação sobre a opção de manter a decisão de primeira instância pois não tenho os dados suficientes para fazer essa análise.

Creio mesmo que o foco nesta situação nem está tanto na decisão em si, mas sim na fundamentação da mesma.

CATALUNHA INDEPENDENTE? ATÉ QUANDO?

Esta será a semana decisiva no futuro da Catalunha. Será o culminar de um processo bastante mal gerido em que ambas as partes envolvidas têm culpas no cartório.

Da parte dos independentistas, com o constante apelar ao uso da força e a fuga à negociação, numa tentativa, até ver bem conseguida, de forçar Madrid a aplicar o artigo 155 da Constituição Espanhola que suspenderá a autonomia do País.

E AGORA?

O que fazer quando se perde uma referência? Alguém que sempre nos ensinou a acreditar até ao fim? A primeira pessoa a reconhecer o nosso esforço e o nosso valor?

Como se combate este vazio?

Geralmente nestas crónicas costumo apresentar algumas questões e outras tantas possíveis soluções mas, neste caso, a resposta torna-se não só dolorosa como difícil.

A referência permanecerá para sempre e em toda a acção que cada um de nós que hoje tenta combater este vazio praticará e colocará em tudo o que fizer.

A PRECARIEDADE NÃO É UMA OPÇÃO

Há umas semanas atrás, o Expresso publicava uma notícia sobre a tendência da geração mais jovem optar por casas mais pequenas e com o menor número possível de despesas inerentes às mesmas.

Apresentava esta tendência como uma opção de vida, aliado a um suposto estilo mais desapegado dos bens materiais.

Seria sem dúvida um artigo interessante...se correspondesse à realidade da geração mais jovem que começa agora a sua carreira e a sua luta por uma vida independente com as tais mínimas condições.

MENOS AMEAÇAS E MAIS FUNDAMENTOS

Por diversas vezes, nos tempos de Faculdade, parei por instantes a observar as imagens de Alexandrino de Sousa e de Ribeiro dos Santos (dois estudantes de Direito assassinados pela PIDE) que se encontram no átrio da Faculdade de Direito de Lisboa.

Nessas alturas pensava sempre em tudo o que a luta deles representou e representa ainda hoje. A luta pela liberdade de direitos e de expressão.

COLHER O QUE SE SEMEOU

Gostaria de poder dizer que o que sucedeu em Charlottesville foi uma total surpresa mas, infelizmente, tal é impossível.

É impossível não esperar este tipo de actos provindos de grupos de extrema direita após termos assistido a toda a argumentação e a todo o discurso de ódio da campanha de Donald Trump.

Surpreendente é ver o discurso de Donald Trump a criticar os assassinos e responsáveis pelo atentado de Charlottesville depois de ter andado meses e meses a incentivar ao ódio contra todos os que não eram americanos.

COWORKING

Há dias tive conhecimento de um conceito que começou a ser implementado em Portugal com resultados positivos.

Trata-se do conceito de “coworking” que designa uma nova forma de trabalho multidisciplinar. Numa mesma sala encontram-se profissionais de várias áreas que, por um custo mensal ali podem desenvolver a sua actividade profissional e levar a cabo os seus projectos.

Ao mesmo tempo que desenvolvem a sua actividade, estes profissionais podem fazer contactos com profissionais fora da sua área de conhecimento mas que os possam auxiliar nos seus planos e necessidades.

MAIS VAGAS NO ENSINO SUPERIOR

No corrente mês abriram as vagas para o acesso ao ensino superior, tendo sido noticiado o aumento no número de vagas comparativamente ao ano passado (mais 150 vagas).

Sendo este um sinal de investimento de novos cursos em novas áreas, não nos podemos esquecer de algo que já há muito tempo deveria estar na agenda não só do Governo como também das Universidades: o elevado número de vagas para a oferta de emprego efectivamente existente.

PRIORIDADES GOVERNATIVAS

Esta semana, António Costa definiu como as principais prioridades da segunda metade do mandato governativo a habitação, a saúde e a educação.

Não menosprezando a importância da saúde e da educação já referidas nestas crónicas, não posso deixar de realçar a importância dada pelo Governo à necessidade de existir habitação acessível para todos.

DRONES

Todas as semanas têm surgido notícias de incidentes causados por drones que são colocados a voar em zonas não permitidas por lei, nomeadamente junto a aeroportos e zona de aterragem e descolagem de aviões.

Apenas na semana passada se ouviram que foram abertos alguns processos de contraordenação a proprietários de drones que poderiam ter causado mais do que “meros incidentes”.

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