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Artigos publicados

Que dia é hoje? – Homenagem a todas as pessoas diagnosticadas com Demência

Eu, que estou aqui sentado á tua espera e não tenho tempo, não recebo a tua visita.

Eu que estou aqui sentado no mesmo lugar há tanto tempo, perdi a noção do tempo que não olho para ti, do tempo que não toco na tua pele limpa e suave. Já nem me lembro do quão confortável é um abraço. Um abraço daqueles, que me davas em dias cinzentos e me aconchegavas a alma. Esta alma, que anda sedenta de ti, oh tempo malvado.

Saúde Mental no Alentejo – Diz não estigma!

"Recordo com amor, o dia em que me interessei naturalmente pela área da Saúde Mental e Psiquiatria. Seis meses após início de licenciatura e já o mês de Março seguia a meio caminho quando decidi ser voluntária na Casa de Saúde da Idanha – Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, situado em Belas.

Legislação Laboral, Tecnologia e Emoções – Qual a Relação?

Que tempos são estes?

Sim, que tempos são estes, em que viajamos até ao espaço, e na mesma viagem olhamos para as 8 horas de trabalho como se fosse acabar o sistema solar?

Que tempos são estes em que desenvolvemos um robot chamado sophia (perdoem-me os mais sensíveis mas, não coloco o nome em letra maiúscula por considerar que existe uma linha coronária interessante e emocionante entre um robot e uma pessoa), e depois achamos que também nós temos que ser robots e trabalhar horas e horas como se tal traduzisse qualidade de trabalho?

Conversa com Camões

“Esta é a ditosa pátria minha amada”, expressou Luis Vaz de Camões no canto terceiro da sua obra poética “Os Lusíadas”, e segundo vários registos, concluída no ano de 1556, tendo sido publicada pela primeira vez em 1572.

Entre a primeira data e hoje, dia 17 de Abril de 2018 passaram 456 anos. O que aconteceu entretanto?

Vamos recorrer à nossa maravilhosa capacidade criativa e imaginar que estamos numa boa conversa informal com Camões, cujo tema principal é a nossa, tão nossa, Língua Portuguesa.

Alentejo, a Teoria da Felicidade

Estava um dia chuvoso e recordo-me, tranquilamente desse momento. Esperava, por volta das 19h30 numa das inúmeras paragens de autocarro em Lisboa, por um transporte público de regresso ao descanso, após um longo dia de trabalho. Felizmente, e repito, felizmente nós, seres humanos, homens e mulheres, mulheres e homens, temos uma capacidade inata de compreender e descodificar momentos que nos possam ser proveitosos, presente e futuramente.