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INTENÇÕES QUE ARDEM, VIDAS QUE SE VÃO

É certo que não sou especialista em questões ambientais, nem tão pouco sou um visionário no que toca a assuntos da esfera florestal, ecológica e do ordenamento do território. O que vos quero trazer aqui é apenas uma memória de infância, que me faz refletir várias vezes aquando das catástrofes incendiárias. A tragédia de Pedrógão Grande refrescou-me novamente a memória…infelizmente não pelas melhores razões.

A "PEGADA" DE MÁRIO SOARES

7 de janeiro de 2017: o momento... o momento em que o facebook, as redes sociais e os meios de comunicação se tornaram repletos de publicações e textos sobre o falecimento do Dr. Mário Soares. Uns num registo de fanatismo ideológico, idolatrando a figura. Outros despidos de qualquer tipo de moderação ou bom senso. Quanto a mim, resta-me dizer que a morte será, para a minha pessoa, sempre um momento de respeito e de reflexão. Um momento em que não resta espaço para a verborreia mental, nem tão pouco para o desrespeito pela simplicidade da vida humana.

CARGA FISCAL: QUANDO MAIS É MENOS!

Já na Pensilvânia, em pleno séc. XVIII, através da voz de um dos líderes da revolução americana e uma das figuras paternais dos Estados Unidos da América, foram protagonizadas palavras que se tornariam eternas ao longo de todo o prisma temporal – reais e enquadradas, tanto com a época em que foram proferidas como com os tempos modernos. Benjamin Franklin, na sua época um dos maiores poliglotas das áreas do saber, diria que: “não podemos dizer que alguma coisa neste mundo é garantida, exceto a morte e os impostos”.

AUSTERIDADE À LA SOCIALISTA

Numa altura em que o atual governo estuda a hipótese do aumento da carga fiscal sobre o alojamento local, equalizando-o com a prática que decorre com o arrendamento habitacional, fica bastante claro que o executivo que prometeria “virar a página da austeridade” apenas tenciona adicionar um novo capítulo ao livro que, pelo caminho percorrido, não terá um término expectável num futuro próximo. Quem teceu fortes críticas ao anterior executivo pela sua política orçamental, dotada de constrangimentos tributários, hoje fá-lo por pura opção, sendo ideológica ou não.

O GRIPAR DA ECONOMIA PORTUGUESA COM A GERINGONÇA AO VOLANTE

O atual governo constitucional assumiu funções ao volante do país à cerca de pouco mais de meio ano, exercendo a sua atividade em todas as pastas a que concernem a administração regular de Portugal. No entanto, importa referir que a gerigonça, destacando um governo formado pelo PS e apoiado nas esquerdas radicais, que tem de uma forma metafórica “conduzido” o nosso país sem fazer a devida manutenção e gestão cautelosa do “veículo”. Ridicularizando a metáfora, diria até que o painel de bordo do veículo tem várias das suas luzes de perigo acesas e no entanto o condutor continua e guiá-lo sem qualquer preocupação, quase não querendo ver a realidade que se encontra bem perante os seus olhos. Como bem se dirá na gíria “É meter combustível e andar…”, porém esse combustível também não está tão aditivado quanto isso. E assim vai o estado do país essencialmente no setor económico, um dos principais pilares de sustentabilidade do crescimento do país. O motor não está suficientemente lubrificado, existe falta de água no motor que leva a que o mesmo sobreaqueça podendo causar danos irreversíveis na sustentabilidade e competitividade do nosso cantinho à beira-mar plantado.

IGNORAR O PRESENTE, COMPROMETER O FUTURO!

Em Portugal atualmente vive-se, infelizmente, num clima de puro clubismo político-ideológico, em que se colocam em prioridade os interesses individuais de cada agente político ao invés de se atuar em prol dos interesses conjuntos de todos os indivíduos que estão diretamente dependentes da atuação desses mesmos agentes políticos. A falta de compromisso e o puro fanatismo partidário coloca em causa a progressão do país, a promoção das liberdades individuais de cada cidadão e o desenvolvimento a médio e longo prazo.

ALENTEJO (DESPRO)MOVIDO

“Não se nasce alentejano, é-se alentejano” é uma expressão que certamente define parte daquilo que tem sido a minha passagem por este percurso efémero a que denominamos de vida.

EDUCAÇÃO EM CATIVO

Nelson Mandela disse em 2003 uma verdade incontestável. Afirmou que a maior arma pela qual uma sociedade poderia ser dotada seria a educação, pois esta seria a que verdadeiramente teria o poder de mudar o mundo. Em 2003 ou hoje em dia, esta citação nunca deixará de ser uma verdade absoluta. O sistema de educação de uma nação é um dos seus mais importantes pilares estruturantes, sendo que representa uma base para a sustentação de toda a aquisição de conhecimento por parte dos seus cidadãos.

PACTOS FORJADOS, AMIGOS FORÇADOS

A realidade em São Bento já não é a mesma que fora outrora. Um dia existiu respeito e dignidade, valores esses que hoje se desvanecem movidos por uma "vale tudo" político em que os centros ideológicos perdem o seu carácter central forjando laços ao extremo. Laços que são de característica tensos e frágeis.

ATÉ QUE NOS BATAM À PORTA!

O terrorismo foi-nos apresentado a muitos de nós, maioritariamente à minha geração, protagonizado nos grandes ecrãs pelos atentados de 11 de Setembro de 2001. Até à data arrisco-me a afirmar que pouca era a preocupação e conhecimento da população ocidental acerca deste tema, tão febril nos dias de hoje. Sabia-se que o terrorismo existia sim, mas “era coisa de terceiro mundo”, o tipo de desastre que só acontece aos outros…Porém hoje ele é tema bastante presente na nossa sociedade, senão até, o principal dos problemas da população ocidental. O terrorismo de outrora perdeu a sua dimensão espacial e temporal, não tem geografia, não tem nação, não tem raça e muito menos sentido tem. Orientado por ideais radicais assume uma forma completamente diferente daquela que conhecíamos. Hoje o terrorismo está na nossa casa, dentro das nossas fronteiras e torna-se cada vez mais imprevisível a sua ação.