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Vida

Uma carta à alma

Querida Alma,

Prometi-te parar de escrever sobre ele; mas sinto-me nua sem a sua presença, preciso de palavras que me marquem, que me vistam e que me agarrem tão ou mais forte quanto os braços dele.

T(E)U

Estou sentada à beira do (nosso) rio e observo o carinho suave entre o laranja do céu e a água. Porque está tudo tão cinzento, e tão frio? Foco-me nas árvores, e as folhas dançam consoante o vento. Não aguento o buraco que tenho no meu peito (dói tanto), e acendo um cigarro enquanto aprecio soft grunge e caminho pela calçada; a tua calçada. A minha mente é dissolvida nas memórias construídas ao nosso redor e quero gritar-te que o passado não tem de ser parte de nós. Nós somos algo novo e prosperamos no presente.

Esse dinheiro é nosso

Saíram esta semana várias notícias que dão conta do completo desregulamento do mundo no que toca à Economia mundial. O desregulamento, a corrupção, a ganância, facilmente leva ao surgimento de injustiças sociais atrozes e à abertura de um fosso gigantesco entre mais ricos e os outros.

Volta, renasce

Dirijo o meu olhar para o céu revoltado pintado com um cinzento triste. A minha face está preenchida de lágrimas pesadas e grossas. Elas queimam à medida que fazem o seu percurso. As minhas pestanas estão fracas e frágeis.Busco uma resposta tua. Afinal de contas, é onde moras agora, certo?

Se os meus olhos pudessem falar, neste momento, eles berravam. Berravam de arrependimento, de desespero, angústia e, sobretudo, tristeza.
Tantos sentimentos misturados que nem sei por onde começar.

Porquê?

Viver dói

Querida eu,

Chega de tremer. Faz o teu coração caminhar bem. Calmamente. Não estás numa corrida. Faz com que ele ande num jardim; num dia comum de primavera. O teu (meu) corpo não merece esta dança constante que o teu (meu) cérebro insiste em comandar.

Tenho um punho fechado e pesado permanentemente fixado ao longo do meu esófago.

Não, não tens.

A minha cabeça está a rodar.

É desta vez que vou.

Não aguento mais.

Chega.

Quero impor um fim a isto.

Aperto a mão. Com a força máxima que me é dada. Cravo as unhas.

Cidadania, como estás?

Olá cidadania, como estás?

Já há tanto tempo que não te vejo. Pensando bem, não sei se te cheguei a conhecer. Penso que te imaginei nos meus tempos de inocência, nos mesmos tempos em que cheguei a pensar mesmo que existia uma fada mágica que trocava o nosso dente de leite, por uma prenda.

Confundo-te imenso com a solidariedade e equidade. Uma das vossas parecenças é que não estão presentes; o vosso significado aparece, apenas, no dicionário para fazer inveja.

Ela, eu e como aprendemos a viver juntas

Olá, de novo.

Sinto que estou a falar para vocês, leitores meus amigos, há semanas e vocês apenas conhecem o meu nome, o meu curso e a cidade onde estudo.

Sou muito mais do que isso; tal como disse no texto anterior, consigo ajudar pessoas com recurso às minhas palavras. E vou começar por mim. Pelo meu lado mais preto e triste. Todos temos um lado assim, certo?

Vou começar por dizer que, tenho uma doença. O nome conhecido pelos médicos, é Esofagite.

O meu segredo

Foi um segredo por muito tempo. O meu melhor segredo. Fugiste da realidade e, por isso, escrevo-te agora, transformando os meus sentimentos em palavras.

Podia estar a escrever-te uma carta cheia de porquês. Podia estar a suplicar, a gritar em plenos pulmões, as respostas que tão exaustivamente procuro. Mas sinto-me consumida pelo cansaço. Penso que atingi o meu limite. Sinto-me um copo de vidro frágil a fazer uma trajetória lenta até ao chão.

O Ser Humano não tem limites

Há vezes que a vida nos parece demasiado dura e que não vamos conseguir ultrapassar isto, ou aquilo. Nesses momentos, o mundo parece abater-se sobre nós. É então que nos chegam muitos outros exemplos do contrário. De que, com vontade, esforço, persistência e resiliência os problemas são ultrapassados; os objetivos são conseguidos; os limites são ultrapassados.

Não parece, mas acabou o verão e é tempo de recomeçar

O verão acabou! As temperaturas não o mostram - previsões de 40ºC para Évora e Beja – mas, no hemisfério norte, o Outono já começou, eram 2:54h.

Dizia Scott Fitzgerald em “O Grande Gatsby” que "a vida começa de novo quando fica crocante no outono”.

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