Que seria do meu artigo, caro leitor, se este não se iniciasse com uma confissão? Sim, tenho imensas “culpas no cartório” como é hábito dizer-se, mas delas lavo as minhas mãos com a consciência tranquila de quem tirou esse peso incompreensível das costas. Não se deixe enganar, levei muito tempo a compreendê-lo, em primeiro lugar, e em executá-lo, no segundo. De que me confesso culpada, pergunta?