Está aqui

Tradição

“FESTAS DO POVO” DE CAMPO MAIOR EM MUSEU

A vila norte-alentejana de Campo Maior vai ter um Museu dedicado às tradicionais Festas do Povo; um investimento de cerca de um milhão de euros – será sujeito a candidatura a Fundos Comunitários - e que deverá abrir ao público em 2016.

Segundo Ricardo Pinheiro, presidente da Câmara, o Museu ficará instalado no antigo Centro Militar de Campo Maior e terá uma base na componente multimédia, com imagens de vídeo que serão recolhidas na edição deste ano das festas.

RURALBEJA 2015 JÁ TEM DATA

Entre 9 e 11 de outubro o Parque de Feiras de Exposições de Beja recebe mais uma edição da RuralBeja.

Uma iniciativa da Câmara Municipal de Beja que pretende promover o desenvolvimento sustentável e integrado da região enfatizando as potencialidades e recursos naturais do território. Aliando no mesmo espaço a tradição e a inovação, a produção com a transformação, a criatividade com a competitividade, a RuralBeja é ainda um evento com muitas em manifestações culturais e etnográficas: o Salão do Cavalo, a Vinipax, o espaço "Natureza à Mesa", espaço "Do Sequeiro ao Regadio", a Festa Brava, a Avibeja e a Canibeja.

NISA EM FESTA

Aponte na sua agenda, de 13 a 16 de agosto terá lugar o “NISA EM FESTA 2015”.

A animar a Praça da República, bem no centro da vila de Nisa, durante quatro dias, o programa será vasto e variado: animação musical, exposição e venda de artesanato e de produtos regionais, tasquinhas e restaurante com petiscos e pratos da gastronomia regional.

CAIAR SEMPRE

Chega o calor e começam as caianças. Dá-se início a mais um processo distintivo do Alentejo. As casas voltam a ser de um branco reluzente e tudo renasce, ano após ano, em cumprimento de uma tradição funcional e ancestral.

A cal possui propriedades única: de proteger do calor, da humidade e é antibacteriana e antifúngica. Propriedades que nem todas as tintas da era moderna possuem.

ESCRITA DO SUDOESTE

Esta é uma história dentro da história. É a história de um povo que viveu há mais de dois mil anos e do qual não se sabe tanto quanto se gostaria de saber. Sobre um povo que a BBC quis conhecer melhor e recentemente filmou uma série em Loulé e Almodôvar. Em parte, não sabemos muito porque ainda não o conseguimos ler e só quando conseguimos ler alguém ou algo é que ficamos a saber muito mais sobre as pessoas ou sobre as coisas. Mas esta é, essencialmente, uma história de pedras, de estelas e de lápides funerárias que se escondem e têm vindo a ser encontradas no Alentejo e Algarve.

BONECOS DE ESTREMOZ GANHAM NOVA VIDA

Em Estremoz, no Museu Municipal de Estremoz Professor Joaquim Vermelho os Bonecos de Estremoz vão conhecer uma nova vida.

A exposição permanente destes bonecos tradicionais foi renovada e o museu conheceu e implementou algumas inovações.

Além da renovação nas salas dos bonecos de Estremoz – uma tradição da arte popular com mais de 300 anos - foi criado um novo espaço dedicado à faiança. Esta remodelação é financiada por fundos comunitários do programa InAlentejo.

O museu passa assim a contar com uma mesa interativa, instalada no espaço museológico, e onde será possível explorar o património de Estremoz (Évora).

A Câmara Municipal de Estremoz, que pretende candidatar esta arte a Património Imaterial da Humanidade da UNESCO, estabeleceu já um protocolo com a UNESCO para a criação do novo centro que pretende "a valorização e salvaguarda do património material e imaterial que constitui o figurado de Estremoz em barro".

Os bonecos de Estremoz são o resultado de um processo de modelação de figuras em barro cozido, policromado – tudo feito à mão e com técnicas que datam, pelo menos, do século XVII.

ROSTOS

As fotografias captam os rostos das pessoas e escondem-nos em livros onde todas as histórias são contadas. Conheço o mundo, os rostos deste mundo, os de todas as raças pelo olhar filtrado pelos rostos do Alentejo. Os livros, os computadores e todo o conhecimento dizem-me que o mundo é redondo e a estatística que nós somos sete mil milhões de rostos neste mundo, que caminhamos cada dia com o olhar de ontem e o de amanhã. Mas, cada um é diferente de todos os outros. Seja em que parte do mundo for, as fotografias dos rostos das pessoas são a memória do seu olhar, da idade gravada no rosto, as rugas que são regatos feitos pelas lágrimas, os cabelos são não mais do que o anoitecer de cada dia em tons grisalhos como se um nevoeiro se apoderasse do tempo e da idade. O lugar onde o rosto é fotografado faz parte de cada um de nós. O meu rosto é a fotografia do Alentejo, o Baixo, esse onde as espigas se refletem no rosto queimado do Sol.

"BRINCAS DE ÉVORA" NO CINEMA

Depois de o reconhecimento da EDP, que premiou as “Brincas de Évora” na 1ª Edição do Programa "Tradições Locais e Regionais 2015", de entre 122 candidatos, agora surge um documentário sobre as mesmas.

As “Brincas de Évora” são de forte expressão popular – diz-se terem origem no Teatro d eGil Vicentino - e têm sido, ao longo dos anos, um forte elo de ligação e de relação comunitária; criam uma noção de pertença à comunidade e à contemporaneidade, além da disseminar as suas origens antigas.

Os seus protagonistas de hoje querem dar-lhes um novo estímulo e um forte impulso de continuidade. São protagonistas, eles, as suas histórias e processos de fazer, aliados à recolha de informação e realização de estudos sobre as “Brincas de Évora”.

ARTESANATO

Está em S. Pedro do Corval, Reguengos de Monsaraz (Évora) e é considerado o maior centro oleiro de Portugal. Com uma forte tradição oleira, data desde a ocupação árabe, atualmente conta com 22 olarias em atividade, que seguem a tradição alentejana.

É lá, em S. Pedro do Corval, que decorre, a partir de hoje e até domingo, a 21ª Festa Ibérica da Olaria e do Barro.

AFICIÓN… E OLÉ!

Gosto de touradas! Perdoem-me e respeitem-me todos os que não gostam, tal como eu vos respeito a vós por tudo aquilo que possam gostar e que eu poderei não gostar.

Na semana passada, devido à controvérsia criada pelos humoristas Nuno Markl e Ricardo Araújo Pereira, dando a cara por uma campanha da “Animal”, resolvi escrever esta crónica. Esse assunto promoveu além de discordância, bastantes comentários fervorosos entre anti-taurinos e aficionados.

Páginas