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Syriza

Sinais de mudança?

Nas últimas semanas, sucederam-se a nível europeu dois acontecimentos que importa destacar, e que podem ter consequências directas para Portugal.

Não Sr. Ministro…nós não somos Syriza

Esta semana, o Vice-Primeiro Ministro Paulo Portas, numa tentativa de número humorístico, afirmou que agora está na moda “ser Syriza” (ou Syrizo uma vez que não há qualquer mulher no Governo), repudiando a ideologia do Governo grego e quase engrenando no número da “história de crianças” desta feita protagonizado pelo Primeiro-Ministro.

Ao longo de toda esta semana temos visto mais comentários sobre o Syriza por parte do Governo português do que relativamente a matérias como o eminente aumento do desemprego jovem.

Uma viragem necessária

Hoje realizam-se eleições na Grécia, o primeiro País intervencionado pela Troika, com todos os efeitos actualmente conhecidos.

Espera-se uma viragem até à extrema-esquerda com a vitória do Syriza, partido que tem vindo a subir em todas as sondagens conhecidas e, pelo menos até esta hora, muito perto de conseguir uma vitória que, para todos os efeitos será histórica.

Neste momento, o Syriza parece ser o único Partido grego capaz de fazer frente e dizer não a algumas exigências da Troika, primando pela defesa dos reais interesses do País.

O que acontece à Grécia e à Europa se o Syriza ganha?

s altas instâncias da “velha Europa” estão em alerta e têm advertido a população grega para os riscos de escolherem o “Syriza” para os governar. Dizem que não há problema se sair do euro, outros que não podem sair e até Durão Barroso já reapareceu para vir falar sobre o tema. É este neste clima de indefinição europeia e de algum condicionamento da democracia que no próximo dia 25 a Grécia vai a eleições.