O espírito natalício não é mais que o mais intrínseco sentimento humano de fraternidade, baseado sempre no princípio de que aquilo que nos une será sempre mais que aquilo que nos separa.
Em dezembro de 1914, em plena Primeira Guerra Mundial, esse espírito, pelo menos por uns dias, levou a melhor sobre a guerra, sobre as diferenças e, nas trincheiras, a guerra parou para dar lugar à comemoração do Natal. Nesse dezembro, suspendeu-se a guerra por umas horas e os soldados de ambos os lados das trincheiras voltaram a ser apenas civis.