Encostada ao azulejo preto, deixo o meu corpo deslizar, sentido cada gota de água a escaldar a perfurar o meu corpo que ansia paz.
Desiludida por desiludir, cansada e deprimida, encaixo a minha cabeça no meio das minhas pernas, o meu corpo de vez em quando descontrola-se com a minha respiração inconstante, mas a água relaxa-me.
Penso no branco das nuvens e questiono-me sobre a sua textura. O meu cabelo, colado até meio das costas, abraça-me e sinto os meus olhos pequenos.