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Preconceito

Emprestas-me um lápis cor de pele?

Há cerca de um mês terminou mais um ano letivo. As nossas crianças foram gozar as merecidas férias, enquanto os seus docentes iniciavam mais uma luta, justa para muitos e descabida para outros. Já agora só um parêntesis: imaginem não contarem 9 anos de escolaridade aos vossos filhos. Se o tempo não existiu para os professores como foi possível as crianças evoluírem durante este período? Mas não é disto que hoje vos quero falar.

O GANGUE DO ARGANEL (OU O FLAGELO DO PRECONCEITO)

Admiro aquele género de pessoas que consegue compreender que uma ofensa só é ofensa quando os próprios permitem que o seja. Admiro, sinceramente, as pessoas que vão vivendo a vida com uma atitude relaxada e segura relativamente não aos bens que detêm, mas principalmente á personalidade que vão compondo e ajustando por si e para si, sem necessitar daquele circo social já tão habitual que passa por, numa atitude tanto de desespero quanto de comodismo, inflacionar a opinião dos outros acerca de si para de seguida a adoptar enquanto definição do self.

Antissemitismo: o snobismo dos pobres

Quando a sociedade se organiza em torno de cultos, religiões ou raças o resultado é o espanto. Aquele espanto que empregamos para exprimir o desencanto de viver numa sociedade que, em pleno século XXI, ainda tolera os actos persecutórios mais bárbaros. Hoje em Copenhaga, ontem em Vincennes e outrora em Auschwitz. Depois surge a questão de saber que terão feito os judeus europeus de tão mau ao longo da história para merecer tão atroz destino.