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Portugal

PORQUÊ TANTO BARULHO POR APENAS 10 MILHÕES DE EUROS?

Na semana passada a opinião pública entrou em ebulição devido ao chumbo de uma norma do Orçamento do Estado de 2015 sobre o pagamento de subvenções vitalícias a antigos políticos. Basicamente cortava-se a subvenção a quem tivesse rendimentos superiores a 2.000€ e, aos restantes, limitava-se o pagamento a parte da subvenção.

OS FENÓMENOS E A QUEBRA DE TRADIÇÃO

O primeiro fenómeno foi sem dúvida a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa, apesar fuga a tomadas de posição sobre vários assuntos com intuito de vestir a pele de agregador, aproveitou da melhor forma os anos de comentário político e simpatia dos portugueses que essa condição lhe proporcionou, saindo vencedor à primeira volta com uma campanha fora do normal, sem cartazes, sem apoios financeiros e a desviar-se dos partidos de direita, concordando ou não com o estilo, todos temos de admitir que foi uma grande vitória.

O GOVERNO DAS REVERSÕES

O novo Governo Português ainda nem dois meses tem desde a sua tomada de posse e já tomou como posição a diminuição mais lenta do défice orçamental (aumentando os custos de financiamento em 11 mil milhões de euros até 2019) e tem como principal prioridade a reversão de políticas do Governo PSD/CDS.

PERSPETIVAS PARA O ANO DE 2016

Encontramo-nos no início do ano de 2016 e pode ser interessante perspetivar o que poderá ser o presente ano. Não é intenção fazer futurologia, mas sim lançar um conjunto de pistas em relação a algumas matérias que interessam à nossa população. Há também a intenção de tentar perceber quais os possíveis efeitos dessas matérias na vida das pessoas.

O ANO ACABOU, VIVA O NOVO ANO

Como é mais ou menos prática instituída, os artigos que se escrevem nos últimos dias servem para fazer um balanço do ano que acaba e criar a expectativa do que começa, a minha crónica não será diferente.

No plano doméstico tivemos um ano eleitoral, já por si sempre diferente dos demais, mas este teve várias particularidades, entre as quais, e pela primeira vez, a cidadania tentou chamar a si a responsabilidade de governar. Nunca como este ano vimos serem aceites tantos partidos de iniciativa cidadã.

HÁ IMPOSTOS E IMPOSTOS

Um pouco por todo o País, está nesta altura a discutir-se o Imposto Municipal sobre Imóveis nas Autarquias.

Autarquias há em que se pratica a isenção nos centros históricos sem olhar à preservação e outras tantas há em que se aplica o Imposto tendo em conta a preservação do imóvel.

É o caso de Sintra em que os proprietários de imóveis mal preservados e, em certos casos, devolutos, vão sofrer um aumento do Imposto por forma a incentivar ou a recuperação dos imóveis ou a venda a terceiros efectivamente interessados nessa actividade.

OXALÁ

os dias em que nada acontece deste lado do rio, oxalá acontecesse uma novidade. Mesmo que fosse uma pequena novidade, seria suficiente para terminar o marasmo em que os dias se transformaram.

O NOVO GOVERNO E OUTRAS HISTÓRIAS

Decorreu ontem o debate do programa do XXI Governo Constitucional de Portugal… e deste debate, decorre que vivemos de facto um tempo estranho, a sessão de trabalhos da assembleia da republica demonstrou claramente que, cada vez mais, os parlamentares não estão ao serviço dos cidadãos, sejam eles deputados da direita ou da esquerda, assistir ao debate, foi um exercício estoico de vontade… fiquei sem saber, se de facto a austeridade vai ou não acabar, fiquei sem saber, se de facto vamos conseguir estimular a nossa frágil economia, fiquei sem saber, se de facto aqueles que est

PORTUGUESES MAIS EMPREENDEDORES

Um relatório conjunto da Comissão Europeia e da OCDE revela que os portugueses são mais confiantes do que a média europeia na capacidade de criar o seu negócio. O contexto do estudo, em cenário de crise financeira e desemprego muito elevado, parece não afetar o otimismo nacional.

Entre 2009 e 2013, anos a que diz respeito o estudo, 41% dos adultos europeus considerava ter conhecimentos e competências para criar o seu negócio. Já em Portugal o valor rondava os 49%, resultados muito semelhantes aos da Croácia, Espanha e Grécia.

MÉRITO E TEATRO

É melhor nem falar de meritocracia, li algures esta semana sendo que dei comigo a concordar. Falar de meritocracia é quase tabu num País em que, cada vez mais se vinga por se parecer e não por ser. E às vezes o parecer não respeita à qualidade e à competência, mas sim a tentar chegar à tal “caridadezinha”.

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